terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Olímpia Estofados inaugura loja em São Pedro do Avaí

Nova loja da Olímpia Estofados foi inaugurada neste sábado, 28/01. Com excelente localização, o novo empreendimento situa-se em São Pedro do Avaí, distrito onde se encontra a fábrica dos excelentes móveis produzidos pela empresa.
Em São Pedro do Avaí, a loja situa-se na Praça Euzébio Gonçalves Dutra, sentido ao acesso para Caputira. 
Com muita dedicação e profissionalismo, o casal Érica Dutra e Hudson, juntamente com toda a equipe de colaboradores, disponibilizam inovadora linha de móveis, especialmente sofás, base box, cabeceiras e poltronas, com excelente qualidade e preços muito acessíveis.

    Na solenidade deste sábado, 28, a direção e funcionários acolheram, com muita alegria, convidados, moradores e autoridades.  

    Entre os presentes, os Vereadores Gilson César (Presidente da Câmara de Manhuaçu) e José Eugênio (morador do distrito).

    Os momentos de oração foram conduzidos pelos Pastores José Geraldo Barbosa (Igreja O Brasil para Cristo, de São Pedro do Avaí), Pastor Romerito Maxuel, Pastor José Geraldo e Pastor José Maria Duarte.

    Em dezembro de 2022, foi inaugurada a primeira loja Olímpia Estofados, na cidade de Manhuaçu, situada à Rua Antônio Wellerson, 654, próxima ao SICOOB do B. Santo Antônio.  


    A fábrica localiza-se em São Pedro do Avaí, onde residem os proprietários. Com isto, a loja tem melhores condições de oferecer preços reduzidos e atender com mais agilidade especificações do cliente, com relação ao produto que ele deseja. 

    A direção convida a toda a população da região para conhecer estes novos empreendimentos, renovar a mobília da casa e fazer bons negócios.

    Contatos com a loja podem ser feitos pelo telefone/ Whatsapp: 33 9 9963 0064.

Thomaz Júnior





















domingo, 29 de janeiro de 2023

Isolados, moradores sofrem e aguardam providências em Reduto

Entrar e sair das vizinhas Comunidades de Vargem Alegre e Barra do Jaguaraí, em Reduto, são dois grandes desafios enfrentados diariamente pelos moradores e quem precisa transitar no local, nas últimas semanas.

O sofrimento dos moradores é muito grande, pois os principais acessos estão intransitáveis: de um lado, a ponte que interliga com a MG-111, no limite com Manhuaçu, está quebrada, e, do outro lado, a estrada que dá acesso à cidade de Reduto está obstruída por uma pedra, desde o começo do ano. 

A terceira via é uma estrada vicinal alternativa, que além de aumentar o trajeto até a cidade de Reduto, não está em boas condições, apresentando diversos pontos de atoleiro, neste período chuvoso. 

Muito preocupados com a dificuldade de locomoção e o eventual transporte de pessoas que precisarem de atendimento em Saúde, por exemplo, os moradores cobram providências das Prefeituras de Reduto e de Manhuaçu, para que o trânsito de veículos seja liberado no local, e, as obras da ponte e da liberação da estrada sejam devidamente realizadas.


A PREFEITURA DE REDUTO ENVIOU A SEGUINTE NOTA:

A Administração Municipal já contratou uma Empresa especializada para fazer a liberação da   estrada rural citada, com previsão de início ainda esta semana.

De acordo com o Secretário de Obras, as estradas alternativas de acesso estão transitáveis, mesmo com tanta chuva.






Personalidades de Manhuaçu: João Bracks

 JOÃO BRACKS


João Bracks, nasceu em 10 de agosto de 1901, em Zarly, no Líbano. Filho de Ackel Bracks e de Assima Wlugi Bracks, teve sete irmãos: Azis, José, Maria, Nicolau (falecido aos 33 anos acidente de carro), Josefina, Olga e Julieta. 

Em 1912, antes da 1ª Guerra Mundial, portanto com 11 anos de idade, veio com sua família para o Brasil instalando-se na cidade do Rio de Janeiro por três anos.

Seu pai, seminarista e chefe político no Líbano, deixou suas terras entregues a um Bispo de uma Igreja no Líbano e veio somente com dinheiro, sedas e especiarias para o Brasil, onde, no Rio de Janeiro, teve a ajuda de alguns primos proprietários de uma loja onde lhe era permitido vender suas mercadorias. 

Sua mãe, Assima, cidadã de Damasco, foi educada por freiras francesas e ensinou ao filho João, o francês e o árabe. Após três anos no Rio de Janeiro, residiram três anos em Carangola. Ali, João foi alfabetizado em português, onde não concluiu nem mesmo o curso primário.

Vieram todos para Manhumirim e se radicaram definitivamente, onde seu pai Ackel Bracks se estabeleceu no comércio de cereais, bebidas, etc.

No final da guerra de 1914, por volta dos remotos idos de 1918, João Bracks foi para o Rio de Janeiro, onde filiou-se a uma expedição de jovens libaneses, no exército francês, indo participar da 1ª Guerra Mundial. 

A França havia recebido a missão de proteger os cristãos do Líbano que estavam lutando na guerra, e como João Bracks dominava o idioma francês e árabe, foi convidado para a missão. 

Viajou clandestinamente nos porões do navio, pois tinha apenas 17 anos. 

Seus pais não tinham conhecimento do fato e puseram-se a procurá-lo; obtendo notícia, no Consulado francês, de sua participação guerra, como voluntário.

Ficou na Europa até 1921; voltando para o Brasil. Aqui chegando, trabalhou como viajante. Naturalizou-se brasileiro, tomando oficialmente a data de nascimento,  o dia 29 de agosto de 1904.

Por volta de 1930, voltou para Manhumirim, onde associou-se ao irmão Nicolau numa loja de tecidos.

Em 1934, ele, seu pai e irmãos entraram como sócios em uma fábrica de móveis, posto de gasolina e serraria.

Em janeiro de 1963, foi hospitalizado em Belo Horizonte e submetido a uma cirurgia de próstata.

Antônio Edmundo, seu primogênito, o acompanhou. 

No dia seguinte, quando regressava à Manhuaçu, teve sua vida interrompida por um trágico acidente de automóvel. Desde então, João Bracks, interrompeu também suas atividades sociais, políticas, filantrópicas, arrendou seus negócios, comércios, etc. Passou a viver da amargura da perda de seu dileto filho.

Em 1965, foi advertido pelos médicos que deixasse o cigarro, pois iniciava-se um processo de infecção pulmonar. 

Em 1973, deu entrada no Hospital César Leite, aos 24 dias do mês de maio, vindo a falecer no dia 9 de junho do mesmo ano, de enfisema pulmonar.

Foi sepultado no cemitério local, num sábado, 10 de junho, às 16 horas.

João Bracks tem, hoje (1995), para dar continuidade ao seu sobrenome: quatro netas e um neto: Luciana Bracks Pinheiro, Cristiana Bracks Pinheiro, Emanuella Bracks Fernandes Rodrigues, Thiago Bracks Fernandes Rodrigues e Tatiana Bracks Pinheiro.


Edição: Thomaz Júnior


Fonte: 


_MANHUAÇU DE ONTEM E SEMPRE; Márcia Reguete de Barros, Adeuslyra Corsetti e D. Ilza Campos Sad. Câmara M. de Manhuaçu/ Presidente Glauco Nascimento de Macedo, 1995.


sábado, 28 de janeiro de 2023

Personalidades de Manhuaçu: Jacob Dornelas Netto

 JACOB DORNELAS NETTO


Jacob Dornelas Netto, nasceu em Santa Margarida (MG), em 22 de junho de 1877. Seus pais: José Dornellas Costa e Maria Theodora Mendes.

Desde cedo aprendeu a trabalhar. Em 1902, com 25 anos de idade, seus pais escolheram para ser sua esposa a Sr Gravilina Vieira, filha do Sr. Francisco Vieira e Ana Mendes, moça educada e prendada. Casaram-se em 30 de agosto de 1902, deste casamento nasceu José Dornelas Vieira.. Ao nascer sua mãe faleceu em 10 de junho de 1903.

Em 19 de agosto de 1905, o chefe de Polícia do Estado de Minas Gerais, usando da atribuição que lhe confere o art. 44 na XIX da Lei nº 30 de 22/06/1.892, nomeou o jovem Jacob Dornelas Netto para 11 Suplente do Subdelegado de Polícia do distrito de Santa Margarida, o qual ele já havia vindo exercendo este cargo desde 1902.

Por vários anos, serviu como Jurado das cidades de Abre Campo e Manhuaçu. Casou-se pela segunda vez em Manhuaçu, no dia 12 de maio de 1906, com a Srª. Purpurina Sette, filha de Luiz Rodrigues Sette e Mariana Leopoldina, deste casamento nasceram quatro filhos: Jaime, Jair, Maria Luzia e Jurandir. Mais tarde, veio a falecer sua segunda esposa, dia 13/06/1912.

Fazendeiro, comerciante, um grande homem de negócios, respeitador dos seus direitos e cumpridor dos seus deveres, católico praticante, sempre deu exemplo de um bom cidadão brasileiro. 

Em 1915, foi assinado pelo então Presidente da República Wenceslau Braz P. Gomes, foi nomeado Jacob Dornelas Netto para Posto de Tenente da 2ª Companhia do 131º Batalhão de Reserva da Guarda Nacional, da Comarca de Manhuaçu-MG.

Casou-se pela terceira vez com Maria Evangelista Barnabé, filha de Antônio Barnabé Evangelista e Rita Martins, no dia 19/06/1916. Deste casamento nasceram 12 filhos. 

Casou e fixou residência em São João do Manhuaçu. Sua esposa era Agente dos Correios e telégrafos desta localidade, trabalhou 46 anos. 

Os filhos deste casamento são: Clovis, Judith, Atayde, Edith, Wilson, Zenith, Walter, Rafael, Herve, Tereza, Maria dos Anjos e Paulo do Nascimento. Foi um dos fundadores do São João do Manhuaçu (emancipou em 27/04/1992). 

Em 1924, no dia 22 de abril, o Presidente do Estado de Minas Gerais, pela Secretaria do Interior, nomeou o Sr. Jacob Dornelas Netto para o cargo de Inspetor Escolar do Município de São João do Manhuaçu. Foi Inspetor durante 30 anos. Trabalhou muito para a educação.

Foi vereador em Manhuaçu, representando a comunidade de São João, sempre lutando para o progresso. Quando São João comemorava alguma data, eram bem animadas as festas e o Sr. Jacob deixava as portas de sua casa abertas para receber todo mundo, sem fazer discriminação de raça e cor. 

Jacob Dornelas Netto viveu 100 anos. Foi um século de vida, bem vivida, dando exemplo de um homem religioso e amigo, deixando saudades para aqueles que o cercaram. Faleceu em 23/06/1977. O adeus a Jacob foi triste e emocionante. Na pequena comunidade de São João não coube a multidão que veio despedir e trazer o seu conforto aos familiares.


Pesquisa e edição: Thomaz Júnior


Fonte: 


_MANHUAÇU DE ONTEM E SEMPRE; Márcia Reguete de Barros, Adeuslyra Corsetti e D. Ilza Campos Sad. Câmara M. de Manhuaçu/ Presidente Glauco Nascimento de Macedo, 1995.




sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

COOXUPÉ Núcleo Manhuaçu é inaugurada

 A COOXUPÉ Núcleo de Manhuaçu foi inaugurada na manhã desta terça-feira, 24/01. 

Bem localizada, situada no km 39, da BR-262, no Bairro Ponte da Aldeia, a Cooperativa traz excelentes condições em serviços prestados aos cafeicultores de pequeno, médio e grande porte, da região. 

A Cooxupé possui mais de 18 mil cooperados, sendo mais de 97% deles pequenos produtores que vivem da agricultura familiar. 

Atualmente a cooperativa é composta por 48 unidades de negócios, sendo: a Matriz (em Guaxupé), núcleos, filiais, unidades avançadas, postos de atendimento e o escritório de exportação em Santos. 

A Cooperativa possui ainda armazéns e o Complexo Industrial Japy, empreendimento logístico de última geração.




















quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Personalidades de Manhuaçu: Dr. César Leite

 DR. JOÃO CÉSAR D'OLIVEIRA LEITE


Dr. João César D'Oliveira Leite, nasceu em 13 de outubro de 1870, no Engenho "Paiaia", distrito de Vila Cristina, hoje município de Cristinópolis (Sergipe), desmembrando-se do município de Estância. Membro de uma ilustre família de Sergipe. 

Para celebrar o seu nascimento, seus pais Coronel Olímpio César de Oliveira Leite e D. Josefá de Souza Leite, deram uma semana de folga à criadagem e aos escravos.

Dedicou a infância e a mocidade aos estudos, tendo feito preparatórios no Lyceu de Aracaju. Logo depois transferiu-se para a Bahia, onde estudou Medicina e Farmácia, na Faculdade de Medicina, terminando os cursos em 1894, quando contava apenas 24 anos de idade. 

Em seguida, a convite do Dr. Heitor de Souza, então Promotor em Carangola, resolveu transferir-se definitivamente para Minas, indo fixar-se naquela cidade. 

Era o início de uma carreira longa e brilhante, que iria resultar numa longa soma de serviços prestados a várias de nossas cidades do interior. 

Logo que chegou a Carangola teve de mover sozinho uma luta das mais árduas contra a febre amarela, que se espalhava na região, conseguindo enfim acabar com a epidemia e salvar dezenas de pessoas. 

Depois de prestar seus serviços no Divino e em Faria Lemos, veio residir em Manhuaçu quando a cidade começou a crescer, pois foi um dos primeiros a chegar resolvido a ficar definitivamente. Foi à Bahia onde deixara a noiva Josefina Gonçalves da Cruz, retornando a Manhuaçu, onde viveu até o final de sua vida. 

Exerceu também o magistério e representou o povo na Câmara Municipal durante quatro legislaturas, fato bem que ilustra o prestígio que chegou a merecer na lembrança do povo.

Em Manhuaçu fundou vários jornais, entre eles, o "Independente" que circulou por alguns anos. Foi ainda o criador do 1º Tiro de Guerra e fundador da Cruz Vermelha na ocasião da 1ª Grande Guerra da Alemanha (1914/1918). 

Iniciou em 1927 a construção do Hospital, hoje ‘Hospital César Leite’ do qual foi provedor até o ano de 1968. 

Dr. César Leite foi também o incentivador e um dos fundadores das Lojas Maçônicas de Manhuaçu e de Caratinga, além de incentivador de inúmeras outras realizações de interesse geral nesta região, onde construiu uma obra pioneira das mais louváveis, quer no campo da Medicina, do Magistério ou da Fraternidade. 

O Dr. João César de Oliveira Leite e sua esposa receberam do Papa Leão XIII uma benção especial no dia do seu matrimônio. Era conhecedor de grande parte da história da nossa cidade, desde dezembro de 1899, quando chegou, indo hospedar-se na modesta pensão do Sr. Antônio Venâncio, cidadão humilde que tinha a sua pensão no Bairro do Coqueiro.

João César de Oliveira Leite, era uma pessoa humilde, caritativo, e, acima de tudo humano, merecendo assim nossas homenagens.

Seus filhos: João César de Oliveira Filho(+), Olímpio Gonçalves de Oliveira Leite (+), José de Oliveira Leite(+), Coracy César Leite (+), Adair César Leite(+), Darcy César de Oliveira Leite, Tonyr César Leite, Itacy Leite, Nair O. Leite, Eunice O. Leite, Berenice O. Leite (+) e Aracy 0. Leite(+).


Fonte: 


_MANHUAÇU DE ONTEM E SEMPRE; Márcia Reguete de Barros, Adeuslyra Corsetti e D. Ilza Campos Sad. Câmara M. de Manhuaçu/ Presidente Glauco Nascimento de Macedo, 1995.


Pesquisa e Digitalização: Thomaz Júnior


Leia também:


Praça Dr. César Leite completa 50 anos | Thomaz Júnior (blogdothomazjr.blogspot.com)


Hospital César Leite completa 84 anos de amor à vida | Thomaz Júnior (blogdothomazjr.blogspot.com)






















quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Personalidades de Manhuaçu: Capitão Raphael Izidoro Pereira

        Capitão Raphael Izidoro Pereira, natural do distrito de São Sebastião do Sacramento, comarca de Manhuaçu, MG, nasceu no dia 02/12/1878, filho legítimo de José Pedro Izidoro Pereira e de Maria do Nascimento Amâncio Pereira. Veio para Manhuaçu, com seus pais e irmãos, no ano de 1888, com 10 anos de idade. 

    Seu pai, marceneiro e carpinteiro, construiu uma casa de pau a pique, para sua residência, à rua São Sebastião (atual Etelvino Guimarães), encontra-se hoje com outro proprietário.


    Fez o curso primário em 18 meses. Trabalhou como praticante na "venda" do Sr. Quinca Bessa, ao lado da matriz de São Lourenço. Com o falecimento de seu pai, a família voltou para Sacramento, Capitão Raphael permaneceu na cidade, indo morar e trabalhar como balconista, com o Sr. Antônio Alves Pêgas. 

    Depois, tendo adquirido prática e um pequeno capital, estabeleceu-se como comerciante. Casou-se no dia 30/09/1896 com Maria Assunção Sette, filha legítima de Ciríaco Rodrigues Sette e de Maria Silvéria de Jesus Sette. Ele com 21 e ela com 15 anos, viveram 65 anos.



    
Comemoraram as Bodas de Prata em 30/09/1921 e Bodas de Ouro em 30/09/1946. Mas tarde veio a falecer sua esposa, ao seu falecimento Capitão Raphael sobreviveu 5 anos. Filhos do casal: Maria I(+), Maria II(+), José, Athayde I(+), Accacia(+), Izabel, Raphael Filho(+), Ciriaco(+), Jurandi (+), Gilberto (+), Victor, América, Estelita(+), Mário, Hélia e Léa. Morou na Praça Cordovil Pinto Coelho, onde, foi vizinho dez anos, de parede e meia com o Capitão André Corcino de Carvalho e D. Eufrázia, pais do Professor Hiram de Carvalho.


    Trabalhou como tesoureiro da Prefeitura até o 20/04/1945. Com o pedido de exoneração do Prefeito Dr. Dalbino Werner, Capitão Raphael foi nomeado Prefeito, pelo Governador Dr. Benedito Valadares; cargo que exerceu até o dia 26/10/45, retornando, então, ao cartório dia 22/11/45; onde exerceu até o dia em que completou 70 anos e se aposentou. Raphael Izidoro contribuiu na construção da Matriz de São Lourenço, foi membro da Comissão construtora do Hospital César Leite, exerceu o cargo de tesoureiro deste, 37 anos. Participou ativamente na política, foi Presidente do "Partido Social Democrático", nesse período, procurou atender as solicitações dentro de suas possibilidades. 

    Valendo-se desse direito, por espontânea simpatia e grande admiração pela Professora Ilza Campos Sad, convidou-a para dirigir a Escola Normal Oficial desta cidade, hoje Escola Estadual Maria de Lucca Pinto Coelho 1.4.6.D., tendo esta, desistido pouco tempo depois. 

    Capitão Raphael pediu ao Governador do Estado, Dr. Bias Fortes naquela época a nomeação do Professor Hiram de Carvalho. Dentre as cooperações à comunidade, a que mais se destacou para a família manhuaçuense foi a sua intensa atividade como HOMEOPATA, atendendo a todos e com igual distinção, orientando-os e fornecendo a medicação adequada.

    No dia 09/02/66, atendeu seu último cliente à tarde, e, às 19:30 Hs, foi vítima de um derrame que o levou a falecer às 3h da madrugada. 

    Para a esposa foi um fiel companheiro nas caminhadas alegres e tristes.

    Para os filhos foi um exemplo de vida. 

    Para a comunidade o amigo de todas as horas.


Pesquisa e organização: Thomaz Júnior


Fonte: 


_MANHUAÇU DE ONTEM E SEMPRE; Márcia Reguete de Barros, Adeuslyra Corsetti e D. Ilza Campos Sad. Câmara M. de Manhuaçu/ Presidente Glauco Nascimento de Macedo, 1995.


Veja também:


História de Manhuaçu: Câmara de Vereadores (1936) e Estado Novo | Thomaz Júnior (blogdothomazjr.blogspot.com)



Edição do Tribuna do Leste, de dezembro de 1980, 
noticia falecimento do Raphael Izidoro Filho
(Capitão Faé), um dos filhos do Sr. Raphael Izidoro.





Raphael Izidoro Filho 
(Capitão Faé).






terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Personalidades de Manhuaçu: Dr. João do Amaral Franco

João do Amaral Franco, nasceu em Capela Nova do Betim (atual Betim), filho de Jacinto Franco do Amaral e Rita Umbelina de Jesus.
Seus pais tiveram seis filhos e cinco filhas. Estudou no Caraça (hoje conhecido como colégio histórico, fica a 80 km de Belo Horizonte).
Sua mãe desejava que ele fosse padre, mas o filho não aceitava bem, portanto tinha que obedecer, até que um dia em suas férias, já de coroa no alto da cabeça, naquela época usavam coroas, e de batina.
Quando faltavam apenas dois anos para ser ordenado,o criou coragem e disse à mãe que é preferível ser um bom cristão do que um mau padre.

Trabalhou no Projeto da mudança da capital de Minas Gerais, de Vila Rica para Curral Del Rei, ocasião que conheceu Célia Gomes Pereira, que mais tarde tornou-se sua esposa. Ela nasceu em 18/10/1880 no Rio de Janeiro, filha de Luiz Gomes Pereira e Salvadora G. Gomes Pereira, tiveram seis filhos: Lourdes(+), José, Lygia, Margarida, Ester, Altair.


Quando Belo Horizonte passou a ser capital de Minas, foi fundada na época a Escola de Direito, Sr. João do Amaral Franco, como era uma pessoa inteligente, não foi difícil ser um dos alunos a frequentar o 1° ano, e, em 1905, a escola inaugurada formou então os seus primeiros advogados, sendo ele um deles. Formou-se em 27 de novembro de 1905, para completar sua alegria nasceu neste dia sua filha, Margarida do Amaral Sathler.


Pretendendo seguir a carreira, e para tal começou pela promotoria, foi-lhe oferecido esse cargo em três cidades da Zona da Mata: Muriaé, Carangola e Manhuaçu. Escolheu Manhuaçu pelo seu clima.


Chegando em Manhuaçu em 1906, com toda a família, sendo que um dos filhos, Ester do Amaral Franco, estava com apenas três meses. Como pessoa que tinha muitas amizades, foi recebido por diversos cavaleiros fora do centro da cidade 6.600m, por ter acontecido na ocasião uma das maiores enchentes registradas, e a viagem de Carangola a Manhuaçu estava sendo com muita dificuldade, o que amenizou as agruras da viagem. Entre eles havia o ilustre médico Dr. César Leite.

Procurou sempre fazer o bem, conseguindo até que fosse feita a limpeza dos barris da cadeia, porque não existiam sanitários na cadeia, causando assim um mal cheiro terrível, porque a limpeza só era feita depois que esses barris enchessem. Mas com sua influência foi feita a limpeza todos os dias.

    Por ocasião do Natal, foi realizada uma festa para os presos na cadeia, e o Sr. João fazia questão de levar seus filhos. Havia um louco preso com correntes que passou a só obedecer a sua esposa, ela então mandava trazê-lo para o chafariz para apanhar sol.


    Em 1908 legalizou diversas uniões maritais (conjugais), registrando os filhos como legítimos.


    Homem humilde, sempre ajudou os necessitados, hospedando-os num quartinho que tinha no fundo da sua casa, pessoas que ele mal conhecia, fazendo ele próprio curativos e sua filha Margarida ajudava também, como filha bondosa, sabe o quanto seus pais ajudaram, são exemplos que não esquece jamais.


    João do Amaral Franco, foi assassinado barbaramente em sua residência, situada na rua que hoje leva seu nome, em 06/01/1916. Crime que tirou de Manhuaçu uma ilustre pessoa.

  

    Em Ata da Câmara Municipal, consta que em janeiro de 1916, mesmo mês em que fora assassinado, Dr. Amaral Franco havia assumido a função de Presidente e Agente Executivo da Câmara Municipal.




Fonte: 

_MANHUAÇU DE ONTEM E SEMPRE; Márcia Reguete de Barros, Adeuslyra Corsetti e D. Ilza Campos Sad. Câmara M. de Manhuaçu/ Presidente Glauco Nascimento de Macedo, 1995.

_Atas da Câmara M. de Manhuaçu.


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