quinta-feira, 31 de maio de 2018

Manhuaçu participará do 28º Forea em Simonésia


O próximo Fórum Regional de Educação Ambiental – o 28º Forea - será realizado em Simonésia, nos dias 05 e 06 de julho. Em recente reunião na Prefeitura de Manhuaçu, membros da comissão organizadora discutiram preparativos e tiveram confirmada a participação do município neste evento.
Entre os presentes ao encontro, os membros da CIEA (Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental): Renato Gomes (rep. IEF), Sandra Cerqueira (Chefe de Gabinete do Município), Valéria Abneider (rep. da Prefeitura/ Sec. Agricultura), Edna Fialho (Emater) e Mariana Aguiar de Carvalho (rep. da SRE). Também presentes, a Secretária de Educação de Manhuaçu, Luizaura Januário; Secretário M. de Agricultura, Flânio Alves, e as representantes da Sec. de Educação de Simonésia, Valéria Raposo e Ivânia Cardoso.
Durante a reunião, a Secretária de Educação, Luizaura Januário, confirmou o encaminhamento de comitiva com trinta participantes a este importante evento que discutirá os desafios para a preservação ambiental na região.
A programação do Forea envolve palestras, apresentações culturais e oficinas diversas, motivando o debate e novas ideias direcionadas à proteção do meio ambiente e à sustentabilidade. A população é mobilizada, em um trabalho integrado envolvendo educadores ambientais, estudantes, representantes de segmentos sociais e autoridades.
Entre os assuntos que normalmente compõem debates no Forea, questões como o combate ao desmatamento, a preservação das nascentes de água e a consciência ambiental dos cidadãos, além de exposições de produtos agroecológicos e Encontro de Gestores Municipais da Zona da Mata, com a elaboração do Documento Final. Ainda durante o evento, normalmente, ocorre a indicação do município sede para o próximo evento.
O Forea é realizado por meio da parceria entre a Secretaria de Educação do município sede – neste caso, da Prefeitura de Simonésia -, CIEA, IEF, Superintendência Regional de Ensino, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, entre outros parceiros.
Implantado em 2006, o Forea tem a proposta de apresentar e trabalhar os problemas ambientais dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Manhuaçu e entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro e do Parque Nacional do Caparaó, visando a articulação dos membros destas comunidades.
(Thomaz Júnior)


Colina vence Bom Jardim por 3 a 0 na estreia do Campeonato de Bairros 2018


 Defendendo o bicampeonato, a equipe do Colina venceu por 3 a 0 o time do Bom Jardim na estreia do Campeonato de Bairros 2018. O jogo foi disputado no estádio municipal de São Pedro do Avaí, neste domingo (27). A partida foi válida pela primeira rodada da Série A. Apitaram o arbitro Everton e os auxiliares Afrânio e Michael Douglas.
Ainda pela primeira rodada da Série A, o São Vicente B venceu o Palestra por 3 a 1. Santa Luzia B bateu Matinha A por 2 a 0. Matinha B ganhou do São Vicente A por 2 a 1 e Sagrada Família C empatou em 4 a 4 com Fúria Negra.
Pela Série B, São Jorge venceu por 2 a 0 a Ponte da Aldeia B. Já o São Vicente C bateu o Bom Jardim B por 3 a 1. Duas goleadas também marcaram a primeira rodada. Petrinense atropelou o São Francisco de Assis B por 4 a 1 e o Santo Antônio não tomou conhecimento do Real Santa Luzia e ganhou por 4 a 0.
O secretário de Esportes, Jânio Garcia Mendes, esteve na abertura do torneio em São Pedro do Avaí, acompanhado do diretor de Obras, Jânio Sérvio Mendes (Catinga). O vereador José Eugênio representou o Poder legislativo.

CAMPEONATO DE BAIRROS 2018

Equipe Colina.
O secretário de Esportes, Jânio Garcia Mendes, destaca que este ano estão inscritos 32 times, em duas divisões. A série ‘A’ conta com 12 equipes e a série ‘B’ possui 20. As disputas serão organizadas em diferentes campos. As partidas serão realizadas aos finais de semana, com jogos nos sábados à tarde e nos domingos, de manhã e à tarde.
Equipe Bom Jardim
“O Campeonato de Bairros é tradicional em Manhuaçu. Mantemos a competição, pois é uma forma de integração entre os atletas de cada bairro e valorização do esporte mais tradicional do Brasil. Estamos muito contentes em realizar mais uma edição deste importante evento no nosso município. Agradecemos ao empenho e apoio da prefeita Cici Magalhães, do vice Renato da Banca e a todos que contribuíram para a realização deste importante torneio no município”, comentou o secretário de Esportes, Jânio Garcia Mendes.

Secretaria de Comunicação Social – Prefeitura de Manhuaçu




https://www.facebook.com/ZEJAO69/videos/10216634909647845/




quarta-feira, 30 de maio de 2018

COMTUR aprova regulamento da Feira Gastronômica de Manhuaçu

O Regulamento da Feira Gastronômica e Cultural de Manhuaçu foi aprovado pelo COMTUR (Conselho Municipal de Turismo), em reunião extraordinária realizada na última sexta-feira, 25/05.
O assunto havia sido lançado na pauta do conselho em reunião anterior, ocorrida no início deste mês (04/05). Na oportunidade, em atendimento à solicitação feita pela Secretária Municipal de Cultura e Turismo, Gena Clara, os membros do COMTUR iniciaram os trabalhos de análise e de elaboração de propostas, visando a melhor formatação possível para o documento, em todos os aspectos.
Durante a análise, os conselheiros argumentaram e debateram item por item, e, na reunião desta sexta-feira, colocaram a redação final para votação e aprovação.
De acordo com o Presidente do COMTUR, Sebastião Fernandes, ‘o documento aprovado será encaminhado para o Departamento Jurídico da Prefeitura, a fim de que seja elaborado e publicado o Decreto que regulamentará a feira, daqui para frente. Trata-se de um trabalho importante, porque um evento como a feira gastronômica precisa ter um regulamento, uma comissão gestora, destinada ao seu funcionamento. Com isto, tornam-se conhecidas as regras a serem obedecidas pelos participantes, especialmente quanto à observância da Legislação relacionada à Vigilância Sanitária e demais órgãos de fiscalização’.
(Texto e fotos: Thomaz Júnior)




terça-feira, 29 de maio de 2018

A Parte do Leão

*Wilma Peres Costa
    A cobrança de impostos era fonte permanente de conflitos entre as províncias e a Corte
    Quando o Brasil se tornou uma nação independente, em 1822, havia mais de 300 anos que aqui se cobravam diversos tipos de tributos para a Coroa portuguesa. Além dos dízimos e quintos, cobrados sobre a produção e extração de bens – ouro, diamantes, pau-brasil, tabaco, aguardente – e até mesmo sobre porcos e galinhas (dízimo de miunças), em todas as capitanias havia diversos tipos de “pedágio”. Os direitos de passagem eram cobrados nas estradas e nas passagens dos rios, e as entradas controlavam o acesso de pessoas, animais e mercadorias às terras minerais.
    Taxava-se também o tráfico de escravos em todas as suas etapas, isto é, da sua saída da África ao ingresso no Brasil, assim como se impunham múltiplas taxas pagas no aparelho judiciário e administrativo (dízimas de chancelaria, donativos, terças partes e diversas outras taxas, chamadas de propinas). A estes itens somava-se uma infinidade de taxas de caráter local, destinadas a prover os custos de administração e defesa.
    As reformas efetuadas na gestão do marquês de Pombal (1750-1777) no governo português promoveram a criação de vários impostos – entre eles, o Subsídio Literário (para pagar professores de primeiras letras) e o Novo Imposto (criado como Subsídio Voluntário, para ajudar a reparar os danos causados pelo terremoto de Lisboa, ocorrido em 1755), contribuição que nada tinha de “voluntária”, assim como aquelas destinadas a compor o dote de princesas em casamentos reais.
    A ação mais importante do marquês de Pombal, entretanto, foi a reorganização do sistema arrecadador: ele reduziu o poder fiscal das câmaras, criou Juntas da Fazenda em cada uma das capitanias do ultramar e ligou cada uma delas ao novo Erário Régio, localizado em Lisboa.
    Desde então, e até a vinda da Corte, em 1808, não houve na América um centro arrecadador, sendo apenas o quinto do ouro arrecadado no Rio de Janeiro. As capitanias eram unidades arrecadadoras e pagadoras, esperando-se que enviassem ao Erário Régio as sobras de suas administrações.
    A chave do sistema estava no modo como se dava a arrecadação: ela não dependia de coletorias ou estações fiscais, como se faz hoje, mas de uma vasta rede de agentes privados responsáveis pela coleta dos principais tributos. Estes eram os célebres contratadores, em geral grandes comerciantes, muitos deles traficantes de escravos, que arrematavam no Erário o direito de arrecadar certos ramos de tributos, em certas regiões, mediante a antecipação à Coroa de um valor estimado do imposto.
    Ou seja, a Coroa leiloava a particulares o direito de cobrar tributos. Através de suas redes de comércio e relações, e apoiados em suas próprias milícias privadas, os contratadores cobravam do contribuinte o máximo que pudessem obter, pois era essa a vantagem do negócio. Por isso, eram figuras bastante detestadas no período colonial.
    Por meio de contatos políticos e redes de negócios, muitos comerciantes radicados na América adentraram o rendoso negócio dos contratos régios, estando entre eles alguns dos homens mais ricos e poderosos da Colônia, depois Reino e Império do Brasil. Entre os personagens envolvidos na Inconfidência Mineira (1788-89), o mais conhecido ensaio de revolta fiscal do período colonial, vamos encontrar grandes contratadores, como Domingos de Abreu Vieira, João Rodrigues de Macedo e o célebre Joaquim Silvério dos Reis.
    Contratos de registros e passagens estiveram na origem das grandes fortunas de São Paulo, amealhadas por Antônio da Silva Prado, Nicolau de Campos Vergueiro, brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e a família de José Bonifácio de Andrada de Silva, entre outras.
    Pesada para os contribuintes e sujeita a todo tipo de arbítrio, a tributação arrecadada por intermédio dos contratadores também não era benéfica aos cofres da Coroa. Na indistinção entre fortuna privada e os fundos públicos, os contratadores mais prestigiosos frequentemente fraudavam o Erário, não depositando as fianças, atrasando parcelas devidas ou mesmo deixando de cumprir os contratos, ajudados por funcionários coniventes.
    D. Rodrigo de Sousa Coutinho, o grande estadista português que viveu os momentos mais agudos da crise do antigo regime e do sistema colonial e articulou a vinda da Corte para a América, era um crítico atroz do sistema de contratos, similar, segundo ele, àquele que levara à ruína da França e à Revolução Francesa e que fora responsável pela conspiração em Minas Gerais.
    Apesar de sua aversão ao sistema de contratos, D. Rodrigo de Souza Coutinho não foi capaz de extingui-lo quando a Corte se estabeleceu no Brasil e o Erário Régio, no Rio de Janeiro. Entretanto, ele esteve associado a uma medida de grande e imediato efeito sobre as finanças: a abertura dos portos do Brasil às nações amigas, em 1808, e a estipulação de uma tarifa de importação de 15%, aplicada primeiro à Inglaterra e depois estendida, por meio de tratados, ao comércio com as várias nações do mundo.
    A fúria fiscalizadora da Coroa se intensificou com a chegada à América. Era necessário prover recursos para os gastos militares, a montagem de um aparelho administrativo-fiscal e as necessidades uma Corte dispendiosa. Era preciso também propiciar oportunidades de ganho para negociantes que tinham vindo com o rei, ávidos por oportunidades lucrativas, e, ao mesmo tempo, compor os interesses de uma elite local, esperançosa também de um lugar ao sol no lucrativo mundo dos contratos régios.
    Procurou-se submeter à taxação tudo o que fosse possível, até mesmo os pecados da população, ao se estabelecer uma taxa sobre a bula das confissões. Introduziu-se um conjunto de impostos que tentavam, pela primeira vez, taxar as propriedades e as fortunas, além de um conjunto de taxas voltadas para a criação do primeiro Banco do Brasil. Esse “pacote fiscal” teve sucesso duvidoso, gerando grande descontentamento. Em parte, foi em oposição a ele que eclodiu a Revolução Pernambucana de 1817.
    Na região empobrecida pela crise econômica, novos encargos fiscais, impostos criados sobre as exportações de açúcar e tabaco somados aos novos impostos que deveriam financiar a consolidação do Rio de Janeiro como centro político do Reino Unido ajudaram a fermentar a revolta. Simbolicamente, as arrecadações de dízimos e sizas deixaram de ser enviadas para o Rio de Janeiro, sendo retidas para financiar a revolta, e um irritante imposto destinado a pagar pela iluminação do Rio de Janeiro foi revertido para trazer o benefício para a cidade do Recife.
    Em sua primeira proclamação após a Independência, o príncipe D. Pedro prorrogou a validade de todos os tributos então vigentes, deixando para a futura Assembleia Constituinte, convocada para se reunir em 1823, a espinhosa missão de propor uma nova estrutura tributária para o país. A partir da outorga da Constituição, em 1824, estabeleceu-se uma inovação muito importante no plano tributário: toda a iniciativa de extinção ou criação de impostos deveria, daí em diante, passar pela assembleia dos representantes da nação.
    Um decreto extinguindo a contratação dos dízimos foi publicado em 16 de abril de 1821, gerando uma avalanche de reclamações junto ao governo pelos interesses feridos, pois este era o mais rendoso ramo dos contratos públicos. Os contratos continuaram a operar em outros ramos, e as fraudes se multiplicavam. Em 1828, o Ministério da Fazenda promoveu um levantamento da dívida pública nas diversas províncias, onde se comprovou que os contratadores eram os maiores devedores do Erário.

    O Primeiro Reinado enfrentou enormes dificuldades de arrecadação, pressionado pelos custos da guerra pela independência e da guerra no sul. Durante esse período, as finanças do governo central estiveram praticamente reduzidas aos recursos produzidos pelo Rio de Janeiro (particularmente, pela alfândega do maior porto do país), complementados pelo financiamento da Inglaterra, fundamento da considerável dívida externa que marcou o nascimento do Estado soberano brasileiro.
    A partir do Ato Adicional (1834) e da legislação fiscal subsequente, desenvolveu-se a principal reforma fiscal do Império, separando pela primeira vez as competências fiscais do centro e das províncias. Deixou-se às províncias, além do antigo dízimo, agora cobrado no ato da exportação, o conjunto de rendas internas consolidadas no período joanino: selo de legados e heranças, siza dos prédios, meia siza sobre o comércio de escravos nascidos no Brasil (os chamados escravos “ladinos”), entre outras rubricas. O esforço do Rio de Janeiro, que produziu, ao longo de todo o século XIX, cerca de metade da renda alfandegária do Império, foi o de criar um sistema de alfândegas nos demais portos e fiscalizar o sistema arrecadador.
    As províncias, de modo geral, desenvolveram seus aparatos arrecadadores de modo muito mais lento e menos eficaz. A tentativa de fazer a matrícula dos escravos, em 1842, com o objetivo de viabilizar a cobrança da meia siza sobre a venda dos escravos ladinos, encontrou em toda parte grande resistência dos senhores de escravos, que não queriam expor ao Estado os seus plantéis, parte dos quais, entrada depois de 1831, era francamente ilegal. O esforço de se fazer o censo e implantar o registro civil, em 1851, gerou uma onda de revoltas de homens livres e pobres conhecida como Guerra dos Marimbondos, que atingiu várias províncias do Nordeste (Pernambuco, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte).
    A Guerra dos Marimbondos foi um levante de pequenos agricultores, alguns nascidos livres, outros libertos, inconformados e alarmados com a promulgação, em 1851, do Regulamento do Registro dos Nascimentos e Óbitos no Império e da lei que instituía a realização do censo. A lei impunha, pela implantação do Registro Civil, a mudança de uma esfera que sempre estivera sob controle das paróquias: o registro de batismo, nascimentos e óbitos, espaço onde também se colocavam promessas e condições de futura alforria. A mudança da esfera de registro da paróquia para o poder civil era vista como ameaçadora para os homens de cor livres, forros ou ligados a várias gradações e possibilidades de liberdade.
    Possivelmente por isso, o Registro foi rapidamente apelidado de “Lei do Cativeiro”, pela crença popular de que, coincidindo com as leis que determinavam o fim da importação de mão-de-obra africana escrava, destinava-se, na verdade, a recuperar para o escravismo uma ampla camada da população que não tinha até então sido objeto de atenção por parte do Estado ou dos proprietários das plantations açucareiras da zona da mata nordestina, ou fazer reverter situações de alforria concreta ou prometida. Os sertanejos revoltados atacavam os funcionários dos censos e destruíam os registros, forçando, ao fim e ao cabo, o governo imperial a desistir de sua implantação. O registro civil só veio a ser estabelecido depois da Proclamação da República.
    Foi também lenta e desigual a racionalização do sistema fiscal no centro e nas províncias. Enquanto no centro o sistema baseado nas alfândegas conseguia incorporar aperfeiçoamentos próprios de uma organização mais moderna, muitas províncias retornaram, aos poucos, ao sistema de contratação privada de impostos, que, embora ineficaz para as finanças públicas, continuava sendo uma importante fonte de poder e enriquecimento, pois no plano provincial fazia-se sentir de forma mais intensa a resistência a qualquer forma de arrecadação que tributasse propriedades e fortunas. Os antigos impostos sobre registros e passagens também foram restabelecidos com outros nomes, criando entraves e encarecendo a circulação interna de mercadorias.
    Gravitando em torno do sistema alfandegário, o antigo sistema brasileiro de tributação sempre conviveu com sérias rivalidades entre as províncias, gerando guerras fiscais endêmicas que perdurariam até a criação de instrumentos e formas mais aceitáveis de arrecadação.

*Wilma Peres Costa é professora do Curso de História da Unifesp e autora do artigo “Do Domínio à Nação, impasses da fiscalidade no processo de Independência”. In: István Jancsó (org.) A formação do Estado e da Nação Brasileira. 1ª ed. São Paulo: Ed. Hucitec, 2003, v. 1, p. 143-194.

(Fonte: Revista História da Biblioteca Nacional, nº 23, Ago/2007)

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Missa em Ação de Graças aos 93 anos da EE Monsenhor Gonzalez


Na noite desta quinta-feira, 24/05, foi celebrada Santa Missa em Ação de Graças ao aniversário da Escola Estadual Monsenhor Gonzalez, com grande participação dos educandos, direção e funcionários da instituição de ensino.
A celebração ocorreu na Igreja Matriz São Lourenço e foi presidida por Padre Welton Oliveira. Na abertura, alunos entraram com a bandeira da escola, e, no encerramento, os estudantes realizaram a Coroação a Nossa Senhora.
Padre Welton também convidou a diretora Giovanna Mércia, Vice-diretora Julita Rodrigues, coordenadoras e professoras para cantar os parabéns para a escola, em coro com os educandos e fiéis presentes à Igreja.
(Thomaz Júnior/ Cidades do Café)


domingo, 27 de maio de 2018

SAAE renova rede de esgoto em rua do B. Sagrada Família


Mais uma rua está tendo a rede de esgoto reestruturada em Manhuaçu. A importante obra de saneamento básico, com extensão de duzentos metros, é realizada pela equipe do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) na Rua Joaquim Serafim Pereira da Silva, ao lado da Igreja Católica do Bairro Sagrada Família, em atendimento à determinação da Prefeita Cici Magalhães. Foi mais um problema antigo que existia na cidade, que agora é resolvido pela Administração Municipal.
No local, está sendo substituída a rede de esgoto antiga por uma nova. As manilhas velhas, que necessitavam de manutenção constante, dão lugar a novos tubos ocre 150 mm, em uma extensão de duzentos metros, conforme explica a engenheira Marilsa Inês.
O Diretor do SAAE, Luiz Carlos de Carvalho, destaca que estas melhorias vêm sendo consolidadas em diversos bairros e distritos de Manhuaçu, de forma dinâmica pela equipe de trabalhadores.
A implantação desta nova rede reduzirá gastos com manutenção, já que o novo material apresenta menos necessidade de reparo. Com isto, serão reduzidas as ocorrências de problemas na rede, e, consequentemente, haverá menos transtorno para os moradores, que passam a ter um atendimento de qualidade em saneamento básico.


sábado, 26 de maio de 2018

2011 - Feira Cultural na EE Monsenhor Gonzalez


Em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade 2011 da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), a EE Monsenhor Gonzalez realizou a feira cultural “Fraternidade e Vida no Planeta”, envolvendo a participação dos alunos dos 4º e 5º ano do ensino fundamental.
Os trabalhos realizados pelos educandos tiveram sua culminância na quinta-feira, dia 07, quando cartazes, maquetes e ilustrações foram expostas nas paredes externas da escola, chamando a atenção de quem transitava pelo centro da cidade. Em destaque, as transformações do Rio Manhuaçu, nos tempos antigos e na atualidade, e o que pode ser feito para preservá-lo.
Sob a coordenação da Professora Aparecida, que atua com Ensino Religioso, os estudantes fizeram explanações ao público presente, destacando a importância da preservação dos recursos naturais e os cuidados com o meio ambiente no dia-a-dia. Além disto, os alunos também alertaram sobre as constantes agressões que a natureza vem sofrendo, em consequência de ações gananciosas e mal planejadas realizadas pelo ser humano.
Outra vertente positiva deste trabalho foi a oportunidade da realização de atividades em grupo e o contato com o público - novas experiências que possibilitaram um aprendizado ainda mais enriquecedor.
A avaliação do evento foi positiva, por parte dos estudantes, pais, professores e equipe pedagógica em geral.
A Diretora da EE Monsenhor Gonzalez, Professora Luizaura Januário de Oliveira Ferreira, acompanhou a mobilização dos alunos, durante toda a realização desta feira, apoiando todas as etapas do trabalho.
(Thomaz Jr. / fotos: Lázaro Adão Lima)

 

EE Monsenhor Gonzalez inaugura Galeria da Saudade em seu 78º aniversário (2003)


A EE Monsenhor Gonzalez comemorou 78 anos de existência na noite de sexta-feira, 23/05/2003. Homenagens e apresentações especiais marcaram a passagem da importante data para a educação em Manhuaçu. Em destaque, a inauguração da ‘Galeria da Saudade’ e a apresentação musical da Escola de Música Clóvis Dornelas*.
A solenidade contou com a presença de expressivo número de convidados. Entre os presentes, a Diretora da escola, Luizaura Januário de Oliveira; Superintendente da 20ª SRE, Neuza Murad; Padre Antônio Otaviano Franco (Paróquia São Lourenço); Pastor Anderson Sathler (Igreja Presbiteriana); Cap. Rômulo do Carmo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal; Maísa Damasceno, Diretora da EE. Salime Nacif; Walter Júnior, Diretor do Centro Educacional de Manhuaçu (CEM); Ana Lúcia Tasca Albuquerque (CESEC); Jornalista Wagner Orlandi (AML) e Ex-diretores da EE. Monsenhor Gonzalez.
A Superintendente de Ensino, Neuza Murad, se pronunciou na abertura da solenidade, demonstrando sua satisfação com a passagem da festiva data para a escola.
A partir de um breve relato, os convidados puderam conhecer mais sobre a história do educandário no centro da cidade.
Ao se pronunciar, a Diretora Luizaura destacou a dinâmica atuação da escola em prol do desenvolvimento do ensino no município. A EE Monsenhor Gonzalez é a mais antiga da cidade e contém em seus registros a passagem de estudantes que se tornaram ilustres personalidades na região e no Estado.
Padre Antônio Otaviano elogiou o papel do educador e proferiu palavras de incentivo aos profissionais desta área. Uma peça especial expôs o registro dos principais acontecimentos da escola nestes 78 anos de existência.

Galeria da Saudade


Outro momento marcante nesta solenidade foi a inauguração da ‘Galeria da Saudade’. Um espaço dedicado às fotografias dos ex-diretores do educandário. Para a instalação desta galeria, a direção da escola realizou todo um trabalho de reestruturação para que o ambiente ficasse ainda mais agradável e iluminado.
D. Iracy da Silva, uma das ex-diretoras presentes a esta comemoração, ficou emocionada. Em entrevista à nossa reportagem, D. Iracy conta como foi sua atuação enquanto diretora na EE Monsenhor Gonzalez, entre os anos de 1957 e 1961. A ex-diretora revela que, na época, o pátio ainda não era cimentado. Com isto, era comum observar-se que os estudantes retornavam sujos de terra às salas de aula, após o período de recreio. Ao constatar este problema, Iracy se empenhou e conseguiu resolvê-lo com a pavimentação do local.
Ao citar alguns episódios registrados neste período, D. Iracy ressaltou a força do diálogo enquanto instrumento de convivência entre alunos e professores.
(Texto e fotos: Thomaz Júnior)

*atual Escola de Música Maria Conceição da Silva – ‘Nenêga’ (Nota do Editor, 2018).


Recuperandos da APAC Manhuaçu participam de curso de classificação de cafés especiais

Recuperandos da APAC Manhuaçu (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) participaram de um novo treinamento direcionado à área d...