Treinamento de
vanguarda e inédito no 11º BPM, o curso de Radiopatrulhamento Tático Móvel foi
concluído com emocionante solenidade realizada na manhã desta sexta-feira,
26/11. O momento foi abrilhantando com a presença de autoridades regionais e
membros dos Comandos da 12ª RPM e da Sentinela do Caparaó, juntamente com
familiares dos policiais concluintes e convidados.
Entre os presentes, o Comandante da 12ª RPM
/Ipatinga, Coronel Gildásio Rômulo Gonçalves; Comandante do 11º BPM,
Tenente-coronel Luciano Correia Reis; Prefeita Maria Imaculada (Manhuaçu) e
João Rosendo (Lajinha); Presidente da Câmara, Cleber Benfica; Vereadores
Inspetor Juninho Linhares e Administrador Rodrigo; ex-comandantes do Batalhão e
representantes de segmentos sociais.
O curso, que teve
início no último dia 08, contou com a participação de policiais do BOPE, ROTAM,
BATALHÃO DE CHOQUE e TÁTICO MÓVEL, aprofundando os conhecimentos dos policiais
participantes com o que há de mais inovador em táticas de ação para os mais
diversos cenários que envolvem o cotidiano de trabalho dos agentes de segurança
pública.
DIAS DE LUTA, DIAS DE GLÓRIA
Nestas três semanas de
curso, os policiais participaram de rigorosos treinamentos, envolvendo
resistência física e emocional para os mais diversos desafios que envolvem a
profissão.
Na solenidade desta
sexta-feira, foram homenageados os policiais que se destacaram no curso, houve
o pronunciamento das autoridades civis e militares, além da entrega de
homenagens.
A
inovação do jovem manhuaçuense Mauro Júnior em lançar startup que disponibiliza aplicativo em celular para agilizar, em
conjunto com o trabalho do agrônomo, todo o processo de certificação do café,
além de torna-la mais acessível aos cafeicultores de pequeno porte, tem sido
bem-sucedida e está sendo apresentada em outros países.
Em
entrevista, Mauro Júnior menciona que a Certicafé tem a proposta de simplificar
todo o processo necessário para a certificação, tornando-o acessível
especialmente aos agricultores familiares que, donos de pequenas propriedades,
por vezes, produzem cafés de excelente qualidade, mas têm dificuldade de acesso
aos selos certificatórios que os ingressarão ao mercado de cafés especiais,
onde o precioso grão é bem mais valorizado.
‘Somos
uma empresa de tecnologia, de Manhuaçu, na região das Matas de Minas. Estamos
fazendo trabalho inédito e totalmente inovador para a cadeia do café, não
somente para a região, mas para a economia. Afinal, estamos falando da segunda
bebida mais consumida no mundo. O café é uma bebida que precisa de
sustentabilidade, e, sustentabilidade passa por certificação. Porém, a
certificação da maneira tradicional como era feita, inviabilizava o acesso do
pequeno produtor. Para que ele conseguisse ter o certificado, acessasse novos
mercados, se tornasse sustentável e melhorasse os resultados da propriedade, era
muito caro, lento e muito burocrático. Não era à toa que, na nossa região das
Matas de Minas, em um universo de 36 mil produtores da agricultura familiar,
havia somente nove produtores, todos eles grandes produtores, com acesso às
certificações internacionais’ explanou Mauro Júnior.
‘Diante
desta dificuldade de acesso para os pequenos produtores, nós criamos um aplicativo
em que, pelo celular, o cafeicultor consegue fazer toda a rotina para obter a
certificação, com a ajuda do agrônomo. Então, com a nossa tecnologia e a
assistência técnica que o agrônomo presta a todo produtor, conseguimos
simplificar o processo para os proprietários, inclusive os de pequeno porte,
para que eles consigam a certificação’, relatou Mauro.
CASE COM
21 CAFEICULTORES DA REGIÃO
O
empreendedor destacou um case de
sucesso realizado com pequeno grupo de cafeicultores da região e como o uso da
tecnologia, aliada ao acompanhamento de todas as etapas, proporcionou esta
revolução no acesso à certificação para os produtores. ‘Foi assim que
conseguimos um case muito importante
para a região, que foi o trabalho com 21 pequenos produtores da agricultura
familiar, que é a realidade da nossa região e da nossa cafeicultura. Tornamos estes
produtores certificados em apenas três meses, enquanto que o período normal de
adequação é de um ano. Ou seja, agilizamos os procedimentos e reduzimos o custo
destas operações em 60%’, comemorou.
SELOS
INTERNACIONAIS
‘Conseguimos,
por exemplo, certificar o produtor com o Rainforest
Alliance Certified, que é um selo que muitos querem, e, somente os grandes
conseguiam. Agora, o viabilizamos para os pequenos e mostramos que é possível a
certificação de orgânicos, inclusive para mercado exterior, para que estes
produtores possam agregar valor e fazer parte deste mercado, que está se
tornando cada vez mais sustentável’, pontuou Mauro.
UMA
COISA PUXA OUTRA
Além
de abrir novas portas para os produtores, a certificação traz consigo uma série
de transformações que se revelam como melhorias e ganhos diversos, conforme
anuncia Mauro. ‘Uma das principais características da certificação é fazer com
que o produtor se adeque às Legislações Ambiental e Trabalhista, de acordo com
aquilo que se aplica à realidade dele. É uma adequação muito simples como, por
exemplo, a documentação que autoriza o consumo da água. É necessário que o
consumo seja regularizado. Quem não tem, fica exposto a correr o risco de tomar
multa por consumir recurso do meio ambiente, sem a devida autorização. Quem é
certificado, obrigatoriamente tem que ter isto. Outra coisa muito importante é
a segurança, a proteção no secador, as capacitações para fazer todo o trabalho
na lavoura, usar a roçadeira do jeito certo e outros equipamentos. São atitudes
que melhoram a qualidade da prestação de serviços das pessoas que trabalham na
propriedade e diminuem o risco de qualquer tipo de acidente e passivos
trabalhistas, em razão disto. Então, não é somente o ganho financeiro direto,
mas o indireto também porque o nível de organização que a propriedade adquire
quando se torna certificada é muito grande, e, isto, influencia diretamente no
resultado financeiro da propriedade’, concluiu o jovem empreendedor.
Com agricultura
familiar em seu DNA, a CRESOL Minas Gerais lançou livro que registra a exemplar
história de lutas e conquistas da Cooperativa, os efeitos positivos do
cooperativismo e depoimentos de trabalhadores cooperados que transformaram suas
vidas a partir do acesso ao crédito e dos inúmeros benefícios pela instituição,
no decorrer destes anos.
Com transmissão ao vivo
(live) da sede da cooperativa no Estado do Paraná, plena mobilização e
audiência das cooperativas em todo o Brasil, o lançamento do livro intitulado: CRESOL Minas Gerais Tecendo um Sonho Coletivo,
ocorreu na manhã desta quinta-feira, 25/11. Fundada em 1995, a CRESOL é um
sistema de cooperativas de crédito, com soluções financeiras que atendem a
todos os públicos.
Em Manhuaçu, a gerência
e funcionários da agência situada à Praça Carlos Roberto Castro, próximo ao
Palácio de Cultura, acolheram a presença de representantes de segmentos
sociais, fundadores da cooperativa da cidade e membros Conselho, com o
acompanhamento de delicioso café da manhã, servido na ocasião.
Antes do início da
transmissão do evento, a Gerente Geral da Cooperativa de Manhuaçu, Joyce
Silvestre, destacou a importância desta publicação que registra toda a
trajetória de trabalho da instituição, os benefícios do cooperativismo para a
agricultura familiar, as inovações e a expansão da CRESOL, que a cada dia se
faz mais presente e mais próxima dos associados, com novas unidades inauguradas
e novos serviços prestados à população.
Domingos Sávio Ribeiro
e José Valentim, fundadores da cooperativa na cidade, na época, com o nome de
Creditag (Cooperativa de Crédito Rural da Agricultura Familiar), participaram
da solenidade e parabenizaram à diretoria da CRESOL pela iniciativa da
publicação do livro, possibilitando às futuras gerações conhecer esta brilhante
história construída com muito trabalho e união junto aos agricultores
familiares.
Também presentes, o
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Manhuaçu,
Marco Antônio Domingos; empresário Lúcio de Souza Pacheco. (Ótica Vip); Conselheiros
Gilmar Alves e Claudinei, além do Radialista SJ de Moraes, Presidente da
Academia Manhuaçuense de Letras.
A live foi conduzida pelo Presidente da Cresol no Brasil, Alzemiro
Thomé, diretamente da sede da Cooperativa no Paraná. Simultaneamente,
interagindo com esta transmissão, a partir da sede da instituição no Estado, o
Presidente do Conselho de Administração da CRESOL Minas Gerais, João Paulo
Fonseca, acompanhado da Superintendente Mayara Viana Ribas.
De acordo com os
escritores e organizadores da publicação, o conteúdo da obra evidencia, por
meio de um compilado de artigos acadêmicos científicos, depoimentos de
agricultores associados e parceria com a UFV (Universidade Federal de Viçosa),
a atuação da CRESOL e a consolidação do crédito solidário; as transformações
decorrentes desde a ECOSOL/ CREDITAG até o momento presente e o sistema de
bases sócio-políticos da CRESOL, por seus mecanismos sociais, como a ativa
participação dos agricultores, por exemplo. São organizadores do livro: Almiro
Alves Júnior, Alair Ferreira de Freitas, Alan Ferreira de Freitas e Wellington
Alvim da Cunha.
Em suas considerações,
a Gerente Joyce Silvestre, acompanhada da equipe da Cooperativa, agradeceu a
presença das lideranças sociais e presenteou aos convidados com exemplares
desta importante publicação.
O pioneirismo e visão
empreendedora e ambiental do saudoso Sr. Paulo Augusto Chaves Correia,
conhecido como Paulinho da Fábrica de Velas Santo Antônio, em Manhumirim, tem
sua continuidade com a família, avançando gerações, com compromisso, muito
trabalho e inovação.
Paulinho foi o primeiro
exportador de café orgânico do Brasil, e, na região, destacou-se como um dos
primeiros a lidar com a minhocultura, a criação de minhocas para uso na
agricultura, nos anos 1980.
Em entrevista, Miriam
Corrêa, filha do saudoso empreendedor, acompanhada do sobrinho Matheus, relatou
que este pioneirismo teve início em 1985, quando Paulinho adquiriu a fazenda,
e, de imediato, ingressou na cultura orgânica. ‘Meu pai fundou a Fazenda e
passou para a cultura orgânica. Ele foi o primeiro exportador de café orgânico
do Brasil, exportando em 1990. Ele começou como produtor orgânico em 1985,
através da cultura das minhocas, e, foi destaque em diversas reportagens na
imprensa nacional, como a Revista Globo Rural, por exemplo. A partir da daí,
ele ganhou prêmios na Alemanha. Com isto, eu pude morar na casa do alemão que
importava nosso café, e, vivenciar as vendas do café que ocorriam neste
período’, destacou.
A família Corrêa segue
com a produção de cafés orgânicos e apresenta inovações. ‘Meu pai foi
visionário. Ele conseguiu enxergar que a natureza precisa de um cuidado
especial, e, ele teve este olhar, começando com este trabalho. Até hoje, temos
o Certificado do IBD Certificações (Instituto Botucatu, em SP), que certifica o
café orgânico para exportação no Brasil. Em sua trajetória de vida, ele ensinou
muitas pessoas que queriam começar com este trabalho. Hoje, estamos na segunda
e terceira gerações desta família na produção de orgânicos, e, agora, estamos fazendo,
com Vidas Gerais Café, o café
especial também. Atualmente, faço parte da AMUC (Associação das Mulheres da
Cafeicultura das Matas de Minas e Caparaó), e, junto com minha sobrinha, Ana
Carolina, que criou esta marca, participamos da Associação Internacional das
Mulheres Produtoras de Café. Nossa família trabalha unida para manter esse
projeto iniciado pelo pai em Manhumirim’, mencionou Míriam.
Sobre o momento atual,
ele frisou que ‘percebemos grande adesão dos cafeicultores da região à produção
orgânica, com os impactos ambientais positivos trazidos por ela, o retorno
financeiro, entre outros benefícios, que devem ser observados por quem mora na
região’.
A cafeicultura da
região avança com novos projetos, visando a geração de renda e o fortalecimento
do turismo. Uma destas iniciativas é a Rota do Café do Brasil.
Residente em Manhuaçu, Marilúcia
Rocha, Fundadora do Projeto, destaca que esta inovação que envolve as regiões
das Matas de Minas e do Caparaó está em sintonia com a chamada ‘4ª onda do café’
no mundo.
‘A Rota do Café do
Brasil surgiu para potencializar o produtor brasileiro. Começamos mostrando
todas as possibilidades que havia nas regiões das Matas de Minas e do Caparaó,
e, a repercussão foi muito grande. Então, expandimos e incluímos todo o Brasil.
Por isso é que esta Rota tem esse nome’, comentou Marilúcia sobre a finalidade
destas ações.
Ela mencionou que
etapas importantes foram consolidadas e outras estão em andamento. ‘No início
da pandemia, implantamos os trabalhos de valorização da cafeicultura e
mostramos as riquezas naturais que tínhamos. Na ocasião, todos os produtores do
Brasil que foram visualizando e vendo este potencial de trabalho, nos
procuraram, e, nisto, quando executamos o projeto, já foi lançada a Rota do
Café do Brasil’, destacou.
Marilúcia frisou que a
região deve aproveitar as oportunidades de negócios e geração de renda, considerando
a viçosa cafeicultura e as belezas naturais. ‘Por um gap mundial que é o fato de que o Brasil conta com R$ 3 trilhões
que podem ser absolvidos com turismo interno, embora seja preciso que haja políticas
consolidadas para que isto aconteça; a questão do café, em que o Brasil é o
maior produtor do mundo, e, crescemos cada dia mais com os cafés especiais, ainda
mais, hoje, com a vivificação chamada 4ª onda do café, que é a pessoa cada vez
mais experenciar a vida com o café. Então, unindo estes três pilares: café,
turismo e negócios, surge a Rota do Café do Brasil’, argumentou.
O projeto busca, por
meio da integração dos setores, a expansão econômica-social da região. ‘Esse é
um projeto aberto, especialmente para os produtores, que entram em contato e
fazem a conexão. A partir daí, começamos a divulgar simultaneamente todo o
trabalho dele. Paralelamente, os compradores de cafés de pequenas torrefações,
de distribuições locais e internacionais, já estão fazendo contato para
conseguir acesso direto a estes produtores, e, no turismo, todo o entorno, toda
a cadeia turística fica sendo valorizada com este processo, porque tanto os coffee lovers, os compradores de cafés e
os produtores estão interconectados para esta experiência mútua. Reforço que a
Rota é aberta para todo o Brasil, porque quem toma ou planta ou vende café e
não acha importantíssima essa experiência? Então, podem nos chamar em contato
via Instagram @rotadocafedobrasil e falar qual o seu interesse em se conectar e
estar conosco nessa iniciativa’, convidou Marilúcia.
A
ciclista Kamilla Amaral, de Ipanema, conquistou o título de Rainha da Montanha,
ao conquistar a vitória no 2º Brigadeiro Mountain Bike de Pedra Bonita,
realizado no último domingo, 14/11. As ciclistas Néia e Patrícia Santos, ambas
de Espera Feliz, foram a segunda e terceira colocadas, respectivamente.
A
corrida de MTB (Mountain Bike) em percurso envolvendo a majestosa Serra do
Brigadeiro reuniu ciclistas de diversas cidades, que se inscreveram em três
níveis distintos: Iniciante, Intermediário e Elite, nas categorias masculina e
feminina.
O
evento esportivo foi realizado pela Secretaria de Esportes da Prefeitura de
Pedra Bonita.
O
Prefeito Sebastião de Oliveira (Sebastião da Dina) e o Vice-prefeito, Paulo da
Natividade Silva (Paulinho do Sindicato), prestigiaram o evento esportivo.
Elas
correram 45 km, em trajeto marcado por subida íngreme.
NÍVEL
INTERMEDIÁRIO
No
nível intermediário, pela categoria feminina, em que as participantes
percorreram 35 km, a campeã foi a ciclista Caroline Nágila Macedo (Pedra
Bonita), seguida pela 2ª colocada, Rafaela Coelho (Sericita), e a 3ª, Jéssica
Souza (Pedra bonita).
Pela
categoria masculina, o campeão foi Mateus Nogueira, de Santa Margarida; 2º
colocado, Pedro Henrique, de Pedra Bonita, e o terceiro, Gleyson Rosa.
O
2º Brigadeiro Mountain Bike de Pedra Bonita movimentou a cidade, com grande
participação de ciclistas e o clima de aventura gerado pelo evento, em seus 40
km de percurso. Realizada pela Secretaria M. de Esportes da Prefeitura de Pedra
Bonita, a competição chamou a atenção da população que prestigiou largada e
chegada dos ciclistas, com total animação.
O
Prefeito Sebastião de Oliveira (Sebastião da Dina) e o Vice-prefeito, Paulo da
Natividade Silva (Paulinho do Sindicato) prestigiaram o evento esportivo.
CICLISTA
MANHUAÇUENSE É O REI DA MONTANHA
No
pódio, o destaque para o ciclista manhuaçuense Daniel Fagundes, vitorioso na
competição e coroado o Rei da Montanha, já que o evento contorna as colossais
montanhas da Serra do Brigadeiro.
As
2ª e 3ª colocação foram para os ciclistas José Henrique (Ibatiba/ES) e Lúcio
Duarte (Ipatinga), respectivamente.
A
corrida contou com trajetos mais curtos: o Intermediário (27 km) e o Iniciante
(13 km).
Após
o momento de premiação, o evento foi abrilhantado com show musical ao vivo.
Ronildo
Miranda, premiado ciclista manhuaçuense, que agora retorna às trilhas do MTB,
participou da competição e se classificou entre os dez primeiros colocados.
Ele
treina o jovem Daniel, o Rei da Montanha, de 20 anos, morador de Ponte do
Silva, há dois anos. Daniel é patrocinado pela Pedal Plus.
Ronildo
comentou, satisfeito, sobre sua participação na corrida e falou sobre o
trajeto. ‘A corrida tem uma subida somente, porém, muito forte, daí o reconhecimento
do esforço para o Rei da Montanha. Foram 40 km de percurso, tudo muito bem
sinalizado. O evento se enquadra na modalidade XCM Maratona’. Ronildo é
patrocinado pela UBA, EM VIDA Assistencial e Locman Locação de Andaimes e
Máquinas.
Ronildo
é tio de dois atletas, também ciclistas premiados: o Igor Nascimento, tricampeão
de Iron Bike e Diogo Nascimento, que também se destacou na competição nacional,
como o 6º colocado.
Nesta
sexta-feira, 19/11, Igor defenderá o título em Juiz de Fora.
O
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Manhuaçu,
Marco Antônio Domingos, ministrou palestra sobre Previdência Social na recente
reunião do CMDRS (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável),
que este mês ocorreu instalações do CEAFA (Centro de Apoio à Agricultura
Familiar), situado ao lado do aeroporto regional do distrito de Santo Amaro de
Minas.
‘Foi
um momento muito esclarecedor e orientou aos agricultores sobre direitos e
deveres junto à Previdência Social. O Marquinho pontuou sobre as mudanças na
legislação e informações sobre como acessar o Sindicato para que se tenham mais
orientações sobre como proceder’, elogiou a Presidente do CMDRS, Águeda Diniz.
Marco
Antônio Domingos evidenciou que ‘estamos em uma região da agricultura familiar,
mas que é ampla. Ela não está somente com o pequeno proprietário, mas é
composta pelo arrendatário, o comodatário, o parceiro, o meeiro, e, ainda temos
os trabalhadores e trabalhadoras rurais diaristas e empregados rurais. Então é
de extrema importância a Previdência, porque todos nós que trabalhamos, chega
um ponto em que não vamos mais produzir na quantidade normal, devido à questão
da saúde e dos anos que vão se passando. Temos a situação peculiar da mulher
que trabalha, e, quando nova, tem o período em que ela tem a gestação. Então a
Previdência oferece auxílio-maternidade, que é um direito da mulher. Mas, para
isto, é importante que ela esteja cadastrada no sistema da Previdência Social e
em dia com sua documentação. Citei este caso, mas há também o auxílio-doença, o
acidente de trabalho, e, por fim, a aposentadoria. Então, são várias as
situações em que o trabalhador e a trabalhadora precisam estar em dia. No caso
do assegurado especial, era um pouco mais complexa, porque não tem um pagamento
direto à Previdência Social, isto se dá através da Guia do produto que se está
comercializando. Nós orientamos aos trabalhadores quanto à necessidade de
documentar a sua atividade antes, para que, quando chegar a hora de requerer
estes benefícios, eles estejam de fato, garantidos na Lei’.
Sobre
a prestação de serviços do Sindicato junto aos agricultores, com relação à
Previdência Social, Marco Antônio reforçou que ‘o Sindicato presta serviço de
muita qualidade, no sentido de orientar, fazer a documentação. Hoje, com as
mudanças do INSS, estamos cadastrando todos os trabalhadores no sistema da
Previdência Social. Temos cadastro específico para quem está no exercício da
atividade, que é o CNIS Rural (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Um
cuidado que sempre temos com os agricultores é alertá-los sobre a guia do
produto. O café, por exemplo, que é carro-chefe da economia da região; os
proprietários devem tomar muito cuidado e guiar somente o café que está
colhendo. Este ano, a safra foi baixa, então a guia deve ser baixa. Não tem que
inventar. Se colheu menos café, que registre a quantidade que colheu. No ano
que vem, se a safra for melhor, da mesma forma, guiar aquilo que se está
produzindo. Em reunião recente na Receita Federal, deixamos claro que nós
agricultores familiares não queremos dar calote. Nunca fizemos isto, e, não
será agora que faremos. Por isto capacitamos a equipe do Sindicato, para que o
agricultor seja, de fato, bem orientado, e, uma vez seguindo estas orientações,
ele não tenha problemas com a Receita Federal ou com a Previdência Social. Esse
é o nosso foco, orientar o nosso povo para que o benefício dele de fato seja
garantido e merecido, uma vez que ele vai cumprir tudo aquilo que é exigência
dos órgãos de governo’, concluiu o Presidente do Sindicato.
Entre
os presentes, Padre João Batista (Paróquia São Sebastião do Sacramento);
Diretor do Sindicato, Roberto Muniz; Presidente do CEAFA, Nixon Jaime;
Mobilizadora do SENAR, Isaura da Paixão, e Secretário M. de Agricultura, Sandro
Tavares.
O Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Luisburgo realizará Assembleia Geral neste sábado,
20/11, a partir de 17h, no salão da Câmara de Vereadores, localizada na Avenida
Ayrton Senna.
Silvana Damasceno,
Presidente da entidade, destaca que, na oportunidade, serão apresentadas a
Prestação de Contas referente a 2020 e a Previsão Orçamentária para 2022.
Haverá sorteio de
prêmios para o público presente.
‘Será um momento em que
poderemos falar com os sócios sobre o andamento das atividades do Sindicato;
onde está sendo investido o dinheiro dos trabalhadores associados, falar dos
projetos, o que já foi feito, mesmo durante a pandemia. Enfim, nós buscamos
fazer o máximo, porque o trabalhador merece nosso respeito. É esta a nossa
finalidade de trabalho. Reforço o convite a todos os associados para que
participem, mas, lembrando que terão direito a voto somente os associados em
dia’, destacou Silvana.
Em sua dinâmica atuação
em Luisburgo, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais tem auxiliado centenas de famílias
com os processos de benefícios e de aposentadoria do INSS (Instituto Nacional
de Seguridade Social), com a organização de documentos entre outros importantes
serviços que asseguram bem-estar para a população rural.
Palestra
especial evidenciando ‘Marcas e Branding’ foi apresentada para cafeicultores de
Manhumirim, em solenidade especial realizada na sede do Sindicato dos
Produtores Rurais. Ministrada pelo Professor Luiz Sérgio Pessoa, Mestre em
Administração e especialista em Cafeicultura e Agronegócio, a palestra foi
dirigida aos participantes do curso sobre Agroturismo, do Programa AT & G,
do Sistema FAEMG/ SENAR que, na ocasião, concluíam o treinamento. O Gerente do
Sistema FAEMG/SENAR/INAES em Viçosa, Marcos Reis, esteve presente.
A
proposta da palestra foi introduzir novos conhecimentos para a geração de renda
e expansão dos negócios para os cafeicultores, conforme pontuou o Professor
Luiz Sérgio. ‘A gestão de marcas visa fortalecer, agregar valor ao negócio
deles’, destacou.
‘Nesta
solenidade, percebemos que os participantes são produtores de cafés especiais
em Manhumirim. Hoje, os produtores têm estrutura e suporte para produzir café
de qualidade e em quantidade suficiente para exportação. Somado a isto, tem
havido uma busca muito grande por parte dos compradores do exterior, mas, não
basta só produzir um bom café, é preciso ter um olhar de negócio, no sentido de
se construir uma marca forte, que seja reconhecida no mercado. Isto é que irá
agregar valor ao produto deles, e, é isso que está levando estes produtores a
ficarem mais animados em continuar este trabalho. É a marca que dará valor ao
que está sendo produzido’, concluiu.
O
especialista pontuou ainda que estas inovações estão acessíveis aos
proprietários rurais de todos os portes.