A cafeicultura da
região avança com novos projetos, visando a geração de renda e o fortalecimento
do turismo. Uma destas iniciativas é a Rota do Café do Brasil.
Residente em Manhuaçu, Marilúcia
Rocha, Fundadora do Projeto, destaca que esta inovação que envolve as regiões
das Matas de Minas e do Caparaó está em sintonia com a chamada ‘4ª onda do café’
no mundo.
‘A Rota do Café do
Brasil surgiu para potencializar o produtor brasileiro. Começamos mostrando
todas as possibilidades que havia nas regiões das Matas de Minas e do Caparaó,
e, a repercussão foi muito grande. Então, expandimos e incluímos todo o Brasil.
Por isso é que esta Rota tem esse nome’, comentou Marilúcia sobre a finalidade
destas ações.
Ela mencionou que
etapas importantes foram consolidadas e outras estão em andamento. ‘No início
da pandemia, implantamos os trabalhos de valorização da cafeicultura e
mostramos as riquezas naturais que tínhamos. Na ocasião, todos os produtores do
Brasil que foram visualizando e vendo este potencial de trabalho, nos
procuraram, e, nisto, quando executamos o projeto, já foi lançada a Rota do
Café do Brasil’, destacou.
Marilúcia frisou que a
região deve aproveitar as oportunidades de negócios e geração de renda, considerando
a viçosa cafeicultura e as belezas naturais. ‘Por um gap mundial que é o fato de que o Brasil conta com R$ 3 trilhões
que podem ser absolvidos com turismo interno, embora seja preciso que haja políticas
consolidadas para que isto aconteça; a questão do café, em que o Brasil é o
maior produtor do mundo, e, crescemos cada dia mais com os cafés especiais, ainda
mais, hoje, com a vivificação chamada 4ª onda do café, que é a pessoa cada vez
mais experenciar a vida com o café. Então, unindo estes três pilares: café,
turismo e negócios, surge a Rota do Café do Brasil’, argumentou.
O projeto busca, por
meio da integração dos setores, a expansão econômica-social da região. ‘Esse é
um projeto aberto, especialmente para os produtores, que entram em contato e
fazem a conexão. A partir daí, começamos a divulgar simultaneamente todo o
trabalho dele. Paralelamente, os compradores de cafés de pequenas torrefações,
de distribuições locais e internacionais, já estão fazendo contato para
conseguir acesso direto a estes produtores, e, no turismo, todo o entorno, toda
a cadeia turística fica sendo valorizada com este processo, porque tanto os coffee lovers, os compradores de cafés e
os produtores estão interconectados para esta experiência mútua. Reforço que a
Rota é aberta para todo o Brasil, porque quem toma ou planta ou vende café e
não acha importantíssima essa experiência? Então, podem nos chamar em contato
via Instagram @rotadocafedobrasil e falar qual o seu interesse em se conectar e
estar conosco nessa iniciativa’, convidou Marilúcia.
(Thomaz Júnior)
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