Por
meio de parcerias inteligentes entre a Prefeitura de Manhuaçu, por meio das
Secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente, entidades sociais e moradores,
intensa mobilização vem sendo realizada nas comunidades rurais para a
construção de fossas sépticas em residências. O trabalho visa proteção ao meio
ambiente e reforça os trabalhos preventivos em saúde pública.
A
preocupação com o saneamento básico é uma das prioridades da Administração ‘Ouvir
para Governar’. De acordo com o Secretário de Agricultura e de Meio Ambiente,
Flânio Alves da Silva, a construção de fossas sépticas ‘é um sonho antigo dos
moradores. Estas instalações reduzem riscos de verminose, e, com isso, as
famílias têm maior proteção. Além disto, hoje, em praticamente todos os
processos de certificação de qualidade na produção rural, são exigidos estes
investimentos em saneamento, pois, a questão da água limpa na propriedade é
prioritária. Em Manhuaçu, a Prefeita está fazendo muito bem a parte dela,
possibilitando meios para consolidarmos esta frente de trabalho nas
comunidades’.
Flânio
pontuou ainda que as fossas são construídas a partir de parcerias. ‘Sabemos
que, por vezes, não teremos todo o recurso para construir as fossas, então, a
forma que encontramos para tornar realidade este projeto é provocando a
discussão desta questão no CMDRS e nas associações comunitárias, e, isto, tem
gerado resultados. Hoje, temos um modelo de fossa que não é caro. Ela é feita
com tambores repletos de bambu que asseguram maior limpeza na água. A partir de
técnica implantada pela equipe da EMATER, as instalações são feitas
adequadamente. Também há pouco tempo, a Coorpol conseguiu recurso junto a uma
empresa para a construção de cinquenta fossas’, relatou.
Para
ajudar esta iniciativa, a Prefeitura de Manhuaçu licitou tambores que serão
usados nas fossas sépticas. ‘Na comunidade do Gavião (São Geraldo/ Dom Côrrea)
já tem projeto pronto e recurso, por meio de parceria com o Ministério Público,
para a construção das fossas. Em Vila de Fátima, também temos o projeto e o
encaminhamos para algumas empresas para tentar conseguir recurso. Acreditamos
que quando realizamos uma mobilização desta importância, bons resultados são
alcançados’, considerou Flânio.
Há
alguns anos, as dificuldades eram maiores, pois, os projetos existentes eram
muito caros, conforme relata o Secretário de Agricultura. ‘Hoje, conseguimos
este modelo em que as famílias conseguem implantar as fossas, com a ajuda da
Prefeitura, empresas e da própria comunidade que se mobiliza. Entendemos que
nossa responsabilidade seja fomentar esta discussão, buscando angariar mais
recursos e mobilizar outras pessoas e empresas que tenham condições de nos
ajudar no atendimento aos demais moradores que aguardam a instalação destas
fossas sépticas’.
(Thomaz Júnior)
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