sábado, 30 de maio de 2015

Audiência debate Plano Municipal de Educação em Luisburgo

A Adm. 2013/2016, por meio da Secretaria M. de Educação, realizou audiência pública para a apresentação e debate do PME (Plano Municipal de Educação) em Luisburgo, na noite desta Sexta-feira, 22. Houve expressivo comparecimento de cidadãos, educadores, autoridades, e coordenadores ao Ginásio Poliesportivo Homero Caetano Viana – local do encontro que teve início às 18h-. A Mesa Diretora foi composta pelo Prefeito José Carlos Pereira, Secretária M. de Educação, Maria Aparecida Noronha, Presidente da Câmara, Luis Rodrigues; rep. dos Professores da Rede Estadual, Marcos de Castro Amaral; rep. da direção da EE Joaquim Knupp, Maria José Viana; rep. dos Professores da rede municipal, Ivanei Maria Moreira, e Presidente do Sind. dos Trabalhadores Rurais, Silvana Damasceno.
O Prefeito José Carlos Pereira e a Secretária M. de Educação, Maria Aparecida Noronha, se pronunciaram na abertura, ressaltando a importância deste estudo em conjunto – sociedade civil e governo – para o planejamento da Educação para os próximos dez anos, conforme estabelece a Lei. O Prefeito José Carlos Pereira pontuou trabalhos da Adm. Municipal visando o acesso seguro às escolas e comodidade em sala de aula, como o patrolamento das estradas por onde passam os veículos do transporte escolar; reforma das escolas (Comunidades dos Suíços, Borel e Gameleira), renovação do mobiliário das salas de aula e as constantes reuniões e capacitações realizadas com os profissionais do setor. Em seguida, foi apresentado vídeo informativo, esclarecendo ao público o que é o Plano M. de Educação e sua importância para o desenvolvimento do ensino público.
O Regimento Interno da Audiência Pública do PME foi lido e aprovado pelos presentes.
A Comissão Técnica do PME foi apresentada durante a audiência; desta, estiveram presentes, além da Secretária Noronha, pela sociedade: a Professora Maria José Viana, Silvana Damasceno; Professora Ivanei Maria Moreira, e, a equipe técnica: Mirene das Dores Knupp, Elisângela de Souza Damasceno, Marcos de Castro Amaral, Benicio de Oliveira Santos e Josiane Fagundes dos Santos.
As metas e estratégias elaboradas pela Comissão foram anunciadas e colocadas para apreciação da comunidade. No intuito de se aprofundar o debate e conhecer mais sobre cada tema exposto, foram formados grupos – denominados eixos temáticos -. As conclusões de cada grupo foram apresentadas e incluídas no planejamento.






terça-feira, 26 de maio de 2015

Manhumirim realiza Audiência Pública sobre o Plano M. de Educação

A Prefeitura de Manhumirim, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou nesta Terça-feira 19, a Audiência Pública para apresentação e discussão acerca da elaboração do Plano Municipal de Educação - PME, com a participação de autoridades, educadores, diretores e coordenadores das redes estaduais e municipais e sociedade civil do município. A Mesa Diretora foi composta por Prefeita Darci Braga, Secretário M. de Educação, Josimar Veiga; Diretora do Colégio Santa Teresinha, Irmã Maria do Carmo Lopes; Diretor da EE Alfredo Lima, Luciano Lemos; Professor Anderson Rodrigues (rep. dos Professores Municipais); Vereadores Ivan Caetano, Sérgio Borel, Rodrigo Soares, Dário Veiga, Hélio Mendonça e João Batista Vieira; Senhora Mafilsa Vieira (rep. de Associações de Moradores de Bairro); Neide Ananias (rep. do Ensino Superior), e Maria Nicolina – Cidinha – (Inspetora da SRE/Manhuaçu).
O estudo foi direcionado pelo Secretário Municipal de Educação, Josimar Veiga, que discorreu sobre o objetivo, a fundamentação legal, as metas e as estratégias do PNE (Plano Nacional de Educação) e apresentou o alinhamento do Plano Municipal de Educação, seguindo para salas temáticas e comissões representativas. Para a discussão das metas, os participantes foram distribuídos em salas temáticas distintos para a análise dos cinco eixos do plano: metas relacionadas ao acesso a Educação Básica, qualidade da Educação Básica, qualidade Ensino Técnico e Ensino Superior, Formação e Plano de Carreira e Remuneração e Gestão e Financiamento.
O PME é um documento que define metas educacionais para o município por um período de dez anos. Trata-se de uma exigência prevista na Lei Federal nº 13005, de 23 de junho 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE). Um Plano Municipal de Educação não é um plano somente da Rede de Ensino do Município, mas um plano de Educação do Município. Assim, o Plano deve estabelecer diretrizes e metas para os ensinos infantil, fundamental e médio e para a Educação Superior no Município, dialogando com os responsáveis por esses níveis de escolarização. Deve ser elaborado em consonância e com Plano Nacional de Educação e, ao mesmo tempo, garantindo a identidade e autonomia do Município.
O Secretário de Educação, Josimar Veiga, destacou a importância da participação da comunidade com sugestões e avaliações do desenvolvimento da educação no município. “Não existe crescimento sem participação. Estamos lisonjeados por esta colaboração e participação em nossa cidade. A audiência pública apresentou e compartilhou propostas e sugestões, em busca de melhoria nas políticas públicas educacionais”, destacou.





domingo, 24 de maio de 2015

A mosca do alvo (Cacá Diegues, O GLOBO)

"Às vezes, sabemos onde está o alvo, mas não atinamos com a mosca, sendo a mosca o ponto central do alvo, aquilo que devemos acertar em cheio. O mais comum não é atirar fora do alvo, mas sim errar a mosca".


A mosca do alvo

Somos capazes de inventar as mais sórdidas saídas para situações difíceis que poderiam se resolver de um modo mais humano.
Às vezes, sabemos onde está o alvo, mas não atinamos com a mosca, sendo a mosca o ponto central do alvo, aquilo que devemos acertar em cheio. O mais comum não é atirar fora do alvo, mas sim errar a mosca.

O vereador Célio Lupparelli, por exemplo, apresentou um projeto na Câmara em que proíbe o turismo nas favelas cariocas, um gesto que se parece muito com o das potências europeias que pretendem mandar mais polícia para o Mediterrâneo, afim de evitar a migração constante de africanos que acabam perdendo a vida em naufrágios.

À primeira vista, nos inclinamos a considerar compassiva a determinação da Comunidade Europeia que, assim, evitaria novos naufrágios e mais afogados. Mas por que não perguntar antes porque esses pobres seres humanos decidem correr o risco consciente do naufrágio, risco que compram com muitos euros de novos negreiros escravistas?

O nosso Lupparelli justifica seu projeto de lei afirmando que é preciso acabar com esse “turismo da miséria”, a visita de ricos estrangeiros às nossas pobres favelas. Mas, em primeiro lugar, não é a miséria que atrai os turistas, e sim o encontro com uma cultura original e diferente da deles e da do asfalto. Além da vista privilegiada que têm da cidade contemplada do Vidigal, da Babilônia ou do Santa Marta, eles encontram música e poesia, arquitetura e papo furado, outra maneira de lidar com o outro, nessas comunidades em que experimentam a carne-seca com abóbora que não é servida nos restaurantes finos da Zona Sul.

Mas se isso não for verdade, se eu estiver sonhando, por que o vereador e seus colegas não procuram passar projetos que acabem de vez com a miséria que querem tanto esconder? Essa é a mosca de um alvo demagógico patrocinado por nossos políticos. Um deles, anos atrás, quando ainda disputávamos o direito de realizar uma Olimpíada no Rio de Janeiro, ofereceu às autoridades olímpicas internacionais cercar as favelas cariocas com muros altos que protegessem a visão delicada de atletas e visitantes. Sugeri juntar o povo todo no Maracanã e ligar o gás.

Está na moda esportiva desancar o futebol brasileiro, negar-lhe todo e qualquer respeito ou valor. Certo, temos assistido a inconcebíveis peladas nos campeonatos regionais e na Copa do Brasil, mas isso não deve ser posto na conta apenas de nossos jogadores, técnicos e dirigentes. Nossos craques foram embora jogar na Europa, nos Estados Unidos, no Oriente Médio e até na Ásia, porque por lá ganham mais para compensar a profissão de vida tão curta e recebem melhor tratamento do que em nosso país.

Entre nós, ficam apenas os eternos medíocres e medianos, os jovens que ainda não se tornaram conhecidos e os que vêm se aposentar da consagração estrangeira em suas casas. No dia em que nossos clubes puderem pagar-lhes o que merecem e ganham no exterior, estaríamos acabando com a tristeza chocante de gente como Ronaldinho Gaúcho, a angústia de Adriano o Imperador, a ansiedade de Neymar, nossa estrela maior. A mosca é mudar o país, para que ele tenha capacidade econômica para manter nossos melhores entre nós mesmos.

Romain Gary, escritor francês do século XX, dizia que o que havia de humano nos nazistas era a sua desumanidade. E isso não é um exagero. Para termos a ilusão de estarmos protegidos e com nossos direitos acima dos direitos dos outros, somos capazes de inventar as mais sórdidas saídas para situações difíceis que poderiam se resolver de um modo mais humano.

Agora enfrentamos a possibilidade de a maioridade penal cair para 16 anos, porque constatamos o aumento do número de ladrões, bandidos e assassinos nessa faixa de idade. Não nos ocorre que esta é uma solução cínica e inútil, que não evitaremos com tal irracionalidade a ocorrência de novos crimes praticados por adolescentes, que apenas aumentaremos o número de jovens nas cadeias nacionais, essa escola superior de bandidagem.

Seria muito mais correto pensarmos no que está no centro de nosso alvo no assunto — diminuir a incidência do crime significa, antes de tudo, dar oportunidade aos jovens que não a têm, horizontalizar a educação e o convívio social. Não existe democracia apenas com liberdade; a democracia só é sólida onde os cidadãos têm oportunidades de usar sua liberdade.

A informática está mudando nossa vida. Ela pode nos transformar ainda mais, e para melhor, se dedicarmos nosso trabalho com ela ao conhecimento e à cultura, ao progresso e à convivência humanos. Mas nem sempre é isso que acontece. Tenho recebido constantes mensagens pela internet anunciando o “Relógio Espião de Mesa”.

Reuniões de trabalho ou festas, encontros entre amigos ou parentes, a vida de sua mulher quando você não está por perto, tudo isso pode ser registrado pelo tal “relógio” sem que ninguém perceba. “Excelente equipamento para deixar em seu escritório, casa, apartamento, etc.”, diz o anúncio. Você pode monitorar empregados, a família, quem você quiser. Quando todo mundo tiver um “relógio” desse, a mosca vai ser viver numa ilha deserta.

Cacá Diegues é cineasta.




Excelente artigo publicado na edição impressa de O GLOBO, 03 de Maio de 2015, p. 21, e na internet, no link: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-mosca-do-alvo-16030663

sábado, 23 de maio de 2015

Luisburgo realiza audiência Pública sobre Plano Diretor

O começo da semana em Luisburgo foi marcado pela realização da 1ª Audiência Pública para a elaboração do Plano Diretor Municipal. A iniciativa tomada pela Administração 2013/2016 reuniu grande participação popular, no auditório da Escola Municipal Manoel Francisco de Souza, com início às 19h. Entre os presentes o Prefeito José Carlos Pereira; Presidente da Câmara, Luis Rodrigues; Vereadores Lourival Rodrigues, Eduardo Freitas, Maria de Fátima Cândido e José Aparecido; Secretários Municipais de Educação, Maria Aparecida Noronha, e de Obras, João Batista; Diretor M. de Agricultura, Márcio Damasceno, Jorge Adriano Knupp (Obras), Benício Oliveira dos Santos (Setor de Compras/ Administração M.) e a Presidente do Sind. Dos Trabalhadores Rurais, Silvana Damasceno, além dos representantes da empresa Ascat Informática, Waldemar da Silva Júnior (Proprietário), Assessor Jurídico Dr. Davi Ornelas, Engenheiro Paulo César e Assistente Social Lucimar Silva.
Logo na abertura, após momento de oração, o proprietário da empresa Ascat Informática, responsável pela elaboração do Plano Diretor no Município, se pronunciou em uma breve explanação a respeito da importância desta mobilização para o planejamento e desenvolvimento de uma cidade.
Em seguida, o Advogado da empresa, Dr. Davi Ornelas, trouxe esclarecimentos diversos sobre o que é o Plano Diretor, como ele deve ser elaborado, a necessidade da real participação dos cidadãos para que propostas positivas sejam estabelecidas, entre outros pontos.
Foi evidenciado ainda que, embora a Legislação estabeleça que o Plano Diretor seja elaborado por municípios com mais de vinte mil habitantes, Luisburgo (que possui 6.509 habitantes, conforme estimativa do IBGE) é classificado pela EMBRATUR como área de especial interesse turístico, devido aos seus atrativos naturais – inclusive com a existência de reserva de preservação natural (Comunidade da Pedra Dourada).

De acordo com a Legislação, o Plano Diretor deve ser revisado a cada dez anos nos municípios. Em breve, novas audiências públicas serão realizadas em Luisburgo, visando a continuidade dos trabalhos da implantação desta importante atividade de planejamento para o desenvolvimento da cidade e das comunidades rurais. 





sexta-feira, 22 de maio de 2015

Luisburgo realiza I Feira Literária

Casarão de portas abertas
A Administração 2013/2016 movimenta a cultura em Luisburgo com a realização de eventos e atividades diversas durante todo o ano. Um exemplo recente aconteceu no coração da cidade, no antigo casarão das máquinas: a I Feira Literária “Mais Cultura na Cidade”. A iniciativa da Secretaria M. de Educação, juntamente com o Conselho M. do Patrimônio Cultural, fez com que as portas e janelas deste ícone histórico da cidade fossem reabertas, e, por dentro, cestos e balaios repletos de livros, mesas para leitura (Café com Leitura), exposições de artesanato e delícias típicas da culinária local – como broas, doces, bolos e biscoitos -, além de stands de empresas parceiras, como as Fazendas Klem – que, situada em Luisburgo, alcançou recentemente duas certificações internacionais e está apta para exportar o seu café Gourmet Clássico para diversos países, em vários continentes.
A entrada ao casarão foi franqueada a partir das 10h da manhã – horário em que a inédita feira teve início. A possibilidade de emprestar, doar, trocar, comprar, enfim, compartilhar livros chamou a atenção do público que, ao adentrar no recinto, se vislumbrou com os inúmeros títulos literários à disposição. A equipe da Secretaria M. de Educação atendeu aos visitantes, procedendo com o controle dos livros emprestados, possibilitando a adolescentes, jovens e adultos levar para casa o livro desejado, com o prazo suficiente para sua leitura e devolução.
Outra agradável surpresa no evento foi a participação dos escritores de Luisburgo Adirson Téles – que atualmente reside em Belo Horizonte – e de Janete Viza – que mora em Vitória (ES). Na oportunidade, Adirson Téles lançou dois novos livros, intitulados “A Choupana” e “Beijo de Mulher”. Os autores realizaram tarde de autógrafos, abrilhantando a programação da feira. Entre os presentes, o Prefeito José Carlos Pereira, Secretários M. de Educação, Maria Aparecida Noronha, e de Saúde, Sebastião Braga de Souza; Empresário César Viana Klem, e Presidente do Conselho M. de Patrimônio Cultural, Cristina Hubner, juntamente com conselheiros.
Durante toda a tarde, moradores, alunos e professores das escolas municipais e da EE Joaquim Knupp encantaram o público com recitais e apresentações de leitura diversas, principalmente composições próprias.  Houve premiação para os estudantes que se destacaram nas apresentações no palco. Da rede estadual (EE Joaquim Knupp), receberam medalhas e premiação: Lívia Campos, Daniel de Souza e Keila Felipe Ferreira, e da Rede Municipal, foram contemplados: Raissa Maria Praça, Gabriel Alves Knupp e Tauane de Castro Filho.
Professoras da Rede Municipal de Ensino apresentaram em telão o bem-sucedido trabalho desenvolvido nas escolas com alunos autistas, uma atenção que ocorre nas salas de aula e fora delas, com atenção para estes educandos especiais inclusive na hora da merenda.


Entre as atrações musicais, a participação dos músicos da cidade, Marcos Amaral e Sheldon, e, à noite, no encerramento da programação, o show do cantor Jefferson Portes.
(Thomaz Júnior)

www.cidadesdocafe.com





   











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