quinta-feira, 31 de julho de 1997

Manhuaçu de luto com a morte de Altivo Estanislau

Vereador por quatro mandatos e Vice-prefeito de Manhuaçu


Causou sentida repercussão no meio da sociedade de Manhuaçu, o falecimento de Altivo Estanislau, extraordinária figura humana que dedicou grande parte de sua vida à política municipalista, sempre preocupado em proteger os menos afortunados e o desenvolvimento da comunidade da qual se tornou uma legenda de extrema bondade.

Durante 16 anos exerceu o mandato de vereador, eleito pelo voto popular, nos períodos de 1951/54; 1955/58; 1963/66 e 1967/72, tendo ocupado a presidência da Câmara Municipal por diversas vezes, destacando-se como defensor intransigente do Poder Público, demonstrando coragem, qualidades morais e de seu profundo amor à Manhuaçu.

Ardoroso político, teve seu nome lançado para vice-prefeito nas eleições municipais de 1972, compondo a chapa vitoriosa com o prefeito Getúlio Alves Vargas, assumindo os destinos de Manhuaçu no quadriênio 1973/76, realizando importantes obras públicas que ainda perduram em benefício do povo.

De certa feita, disputou o cargo de vice-prefeito, na chapa encabeçada pelo empresário e líder político Osvaldo Sad, sofrendo sua primeira e única derrota. Como candidato a vice-prefeito, obteve mais votos que o candidato da oposição, que se elegeu prefeito de Manhuaçu.

Como político, Altivo Estanislau se destacou pela lucidez e correção na definição dos mais embaraçosos problemas da administração pública, mostrando o brilho de sua inteligência, de atuação pacificadora, elevada pelo bom senso e equilíbrio emocional.

De origem humilde, Altivo Estanislau era figura por demais estimada nos diversos círculos da sociedade, caracterizando-se pelo interesse constante em servir ao próximo, prestando com isso, relevantes serviços à comunidade, graças ao seu esforço e à verdadeira dedicação ao trabalho.

Definido como exemplar chefe de família, o patriarca Altivo Estanislau dedicava-se ao trabalho no setor da agropecuária, uma tarefa que soube desenvolver com afinco e galhardia, tornando-se também, um condutor de homens agregados das extensas lavouras da cafeicultura, de montanha, formando equipes de bravos e destemidos trabalhadores da terra.

Altivo Estanislau nasceu em Luisburgo, antigo distrito de Manhuaçu, no dia 14 de abril de 1911; filho do casal Vicente Nolasco Estanislau e Maria José Estanislau. Foi casado com a senhora Nadir Mariano Estanislau, concebendo os filhos: Irene Estanislau; Maria José Estanislau; Ismair Estanislau - advogado e comerciante, Cláudio Estanislau, Contabilista; Marlene Estanislau, professora; Estela Estanislau, Diretora Escolar; Lauar Estanislau, Bacharel em Ciências Contábeis; e os saudosos José Estanislau e Ismar Estanislau, contabilista e vereador de Manhuaçu, formando tradicional família, acrescida de genros, noras, netos e bisnetos.

O patriarca Altivo Estanislau faleceu no dia 30 de Julho, p.p; sendo seu corpo enterrado no jazigo da família no Cemitério Municipal de Manhuaçu, saindo o cortejo fúnebre da capela do Hospital César Leite, às 16 horas do dia seguinte, com grande acompanhamento.

Com a morte do prestigiado político Altivo Estanislau, coube ao prefeito Geraldo Perígolo homenagear a sua memória, decretando LUTO OFICIAL por três dias, reverenciando seus relevantes e significativos serviços prestados à comunidade e à causa pública do município.


(Publicado no Tribuna do Leste, em edição de 10 de Agosto de 1997)


Pesquisa e Digitalização: Thomaz Júnior


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terça-feira, 29 de julho de 1997

A Reforma Agrária sob todos os aspectos

Ao se proceder à análise, em extensão e profundidade, do momentoso problema da repartição de terras agricultáveis, suas implicações econômicas, sociais e políticas, é de suma importância retroagir aos primórdios de nossa civilização colonizadora.

Na História Geral do Brasil, de Varnhagen, vai-se buscar a informação fecunda, além de uma obra literária enriquecida pelo rebuscado do linguajar lusitano.

Ali se lê o governo português, receoso do desenvolvimento que os franceses iam dando ao seu comércio com o Brasil, viu-se obrigado a adotar um plano de colonizar por meio de ceder estas terras a uma espécie de novos senhores feudais, que por seus próprios esforços as guardassem e cultivassem, prestando preito e homenagem à Coroa. Martim Afonso, amigo, El Rei vos envia muito saudar nomeando donatário da primeira Capitania, contando sobre a costa cinquenta léguas... Tão extensas, muitas malograram. Seus governantes nem sequer poderiam saciar com os olhos sua cobiça, quando na maior parte eram de sertão, onde não poderiam ir nem foram em suas vidas.

É certo que a mania de muita terra sempre acompanhou os sesmarias, e agora os fazendeiros, que se regalam de ter campos em tal extensão que levem dias a percorrer-se, bem que às vezes pouco aproveitáveis.

Os morgados poderiam das sesmarias, segundo as leis do Reino, a quem as pedissem, sendo cristãos, recebendo o quinto dos metais e pedras preciosas, o monopólio da marinha e das moendas d'água a vintena do Pau-Brasil que se venda em Portugal.

As doações legitimavam a posse através do foral, enfiteuse onde os colonos tornavam-se perpétuos tributários dos capitães-móres, representando el Rei, chefe do mestrado e povoado da ordem de Cristo. Explícita também, a garantia de que o donatário não protegeria com mais terras os seus parentes (i), nem iludiria as atas delas para aumentar as suas…

Duarte Coelho comunicava ao soberano que os senhores de engenho se recusavam a pagar o dízimo em açúcar já feito, em virtude da cobiça do mundo ser tanta que turba o juízo dos homens, para não concederem no que é razão e justiça.

No Espírito Santo, os homens iam buscar no mar a indústria da pesca, ajudados pelos índios, pouco amigos de cultivar a terra. Havia ali, porém, bons costumes e justiça e seus habitantes tementes a Deus e observadores da religião, sem a qual não há sociedade possível.

Saibam quantos esta carta de sesmaria virem... eu, fidalgo da casa del Rei, concedo quatrocentas varas de terra de largo e quinhentas de comprido, convém a saber, da banda leste, etc., qual lhe dou e outorgo com todas as entradas e saídas, serventias, fontes e rios de que se aproveitar possa, pagando a Deus o dízimo dos frutos e novidades que dita terra der.

Interessante é que, decorrido tanto tempo, Ibrahim Abi-Ackel quando Ministro da Justiça tenha observado: O INCRA legisla como D. João VI.


Marcos de Souza, 64-Advogado, produtor


(Texto publicado no Jornal Tribuna do Leste, em edição de 27 de julho de 1997, p. 19)


Digitalização e pesquisa: Thomaz Júnior



domingo, 27 de julho de 1997

Ordenação Sacerdotal de Padre João Lúcio Gomes Benfica

 ORDENAÇÃO SACERDOTAL EM MANHUMIRIM


O Diácono João Lúcio Gomes Benfica será ordenado sacerdote sacramentino, hoje, às 9 horas, em Manhumirim


Nascido aos nove de novembro de 1965, em São João da Figueira, pertencente ao Município de Durandé-MG, João Lúcio Gomes Benfica é o segundo filho, de uma prole de seis, do casal Alair Alves Gomes e de Maria Benfica Gomes.

Sua história pessoal é marcada por uma "peregrinação" quase constante. Já residiu em São João da Figueira, Realeza, Córrego Novo Horizonte (Santana do Manhuaçu), Manhuaçu (por duas vezes) Santana do Manhuaçu, Coró (Alto Jequitibá), São José da Figueira, Simonésia, Caratinga (por duas vezes), Conceição do Ipanema, Manhumirim, Ravena e Belo Horizonte.

Quando criança teve que caminhar alguns quilômetros para poder estudar. É o próprio João Lúcio que comenta: "Íamos a pé, descalços e, no inverno, um paletó de flanela nos cobria um pouco do frio".

Com carinho lembra de suas primeiras mestras, a saber: Maria da Conceição (1ª série); Teresinha das Graças (2ª série); Suely Leitão (3ª série); e Emilce da Cunha (4ª série). A Diretora, Clauci Fialho. Findando o primário, parou seus estudos iniciais, haja vista ter que ajudar o seu pai e não ter escola de nível ginasial próxima à sua residência.

Assumiu, na infância e também na adolescência, alguns trabalhos, como: vender verduras, juntamente com seus irmãos, para ajudar na despesa familiar. Ademais, ajudava o seu pai, tendo como serviço cuidar do gado de corte, numa fazenda em que seu genitor era funcionário.

Sua formação religiosa foi dada paralela à intelectual. Teve a educadora Emilce, como uma de suas catequistas.

Quanto ao seu despertar vocacional, demos a palavra ao protagonista: "A missa que eu "assistia" era celebrada pelo Pe. José Martins (hoje Arcebispo de Porto Velho-RO). Foi o toque inicial em minha vocação".

Teve experiências diversificadas quanto ao trabalho remunerado. Por algumas vezes, residiu em casas de parentes e pessoas amigas. O que justifica um círculo muito amplo de pessoas distintas.

Em Manhuaçu, ano de 1980, reinicia seus estudos. É matriculado na 5ª série. Assim ele comenta: "Foi um ano de graça. Eu conquistei muitos amigos e amadureci minha fé. Na Igreja eu era assíduo. Fui membro da Cruzadinha". Adiante, lamenta ter que mudar o rumo de sua vida devido a algumas dificuldades imprevistas.

Matricula-se em Santana do Manhuaçu para cursar a 6ª série. Durante o dia trabalhava como bóia-fria. "Foi um tempo de muito sacrifício. Na Igreja eu ajudava no catecismo de crianças e era confrade (Vicentino). Eu não estava indo bem no colégio devido aos trabalhos e ao cansaço, consequentemente. No meu interior morria de desejo de ser Padre".

A primeira tentativa de ingressar numa casa de formação não foi positiva. Desacreditado, largou os estudos, voltou a residir com a sua família e começou a trabalhar.

Passa a residir em São José da Figueira. Lá é bem acolhido pelos jovens da comunidade. Começa a se envolver com a Pastoral Catequética, coordena plenários e ajuda nas celebrações. Foi nessa época que participou de um curso para leigos, coordenado pelo missionário sacramentino, Pe. Santana, que na осаsião o arguiu: "Deus está te chamando, rapaz". Foi embora repensando naquelas palavras, mas sem perspectivas de que viessem a intervir na sua vida.

Dedica-se cada vez mais à comunidade. Certa feita, um companheiro lhe diz: "Você está bom para ser padre". De imediato, refuta: "Você está é doido..."

Começa, então, a perceber que "Deus realmente estava me tocando por dentro, através dos que estavam fora". Sente claro em seu íntimo, algo que lhe inquieta: "Eu, se continuar aqui sem estudar, não vou ser padre nunca".

Foi naquele dia que decidiu reunir a família e comunicar-lhes que estava disposto a dar um rumo diferente à sua vida. Iria procurar meios para estudar, trabalhar e dizer sim à vocação a que Deus lhe chamava.

Encontrou apoio em Simonésia. Também, dificuldades. Todavia, não desanimou.

Em 1985, vai morar na casa paroquial e trabalhar no escritório da mesma. Sua vida está totalmente voltada para as "coisas" da Igreja. Em 1986, muda para Caratinga, agora como vocacionado. Auxilia nos trabalhos do Escritório da Catedral São João Batista. No ano seguinte vai residir em Conceição de Ipanema, na casa paroquial. Foi acolhido pelos vocacionados e pelo Pe. Mayrink (Hoje, religioso missionário da nossa congregação). Nesta cidade fez todo o 2º Grau. Ademais, muito contribuiu na formação bíblico-catequética nesta Paróquia.

A partir de fevereiro de 1990, foi residir no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário em Caratinga-MG. Durante três anos fez o curso de Filosofia. Nesse período assumiu tarefas diversificadas no Seminário. Ademais, não abria mão das pastorais assumidas, mormente da Catequese e Liturgia.

No final de 1992, ao término do curso de Filosofia, optou pela vida religiosa sacramentina. Deixa o Seminário Diocesano e ingressa, a dez de janeiro de 1993, no noviciado da Congregação dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora. Teve como Mestre de Noviço e formador da Teologia, o Pe Sebastião Batista Viana. Ao fazer a profissão temporária, no dia dois de janeiro de 1994, vai residir na Comunidade Sacramentina de Teologia no distrito de Ravena/Sabará - MG. Assumiu as aulas de Geografia e História na escola do distrito. Cursou Teologia, no Instituto Santo Inácio de Loyola (ISI), concluindo-o em 9 de junho deste ano.

Em janeiro de 1996, a comunidade de teologia é transferida para Belo Horizonte e passa a ser chamada de COMUNIDADE DE TEOLOGIA "FRT. ÉLCIO GORINI". Contudo, pastoralmente, a comunidade continua a missionar em Ravena, nos finais de semana. As pastorais são diversas. O Frt. João Lúcio, além de assumir algumas pastorais em Ravena, também atende as solicitações feitas por outras paróquias. Este ano assumiu a cadeira de Moral Fundamental no curso de Teologia para Leigos, no ISL.

Frt. João Lúcio fez, no dia 27 de outubro de 1996, a sua Profissão Perpétua, assumindo de maneira definitiva os conselhos evangélicos: pobreza, abstinência e castidade.

A Ordenação Diaconal aconteceu, em Martins Soares - MG, no dia 15 de dezembro de 1996, conferida por Dom Hélio Gonçalves Heleno, bispo de Caratinga.

Como diácono, o Frt. João Lúcio designado para missionar na Paróquia de São Manoel, em Mutum-MG, onde exerceu com ardor e entusiasmo o seu ministério diaconal.

Finalmente, hoje, o Diácono, Frater João Lúcio Gomes Benfica, será ordenado sacerdote, em Manhumirim, às 09 horas. O bispo ordenante será o missionário sacramentino, Dom José Martins da Silva, arcebispo de Porto Velho - RO.

Que os muitos dons que ele possui continuem sendo colocados a serviço do reino. Sua criatividade, seu jeito dinâmico, seu entusiasmo, sua capacidade de doação são estímulos para muitos jovens que desejam conhecer JESUS CRISTO.

Que MARIA e a EUCARISTIA, continuem fortalecendo sua fé e o intrépido PE. JÚLIO MARIA DE LOMBAERDE o inspire sempre à MISSÃO.


Frt. Heleno Raymundo, SDN Manhumirim - MG


(Publicado no Jornal Tribuna do Leste, em edição de 27 de julho de 1997)


Digitalização e pesquisa: Thomaz Júnior


segunda-feira, 14 de julho de 1997

Agricultura: Brasil x Alemanha

Engenheiro Agrônomo Rui Gripp


Recentemente, um jovem agricultor de Alto Jequitibá-MG (Henrique Werner Eller Dutra, cujos avós são também da família Heringer e Gripp), passou cerca de 30 dias em excursão pela Alemanha, terra de seus ancestrais. Antes de ir, estudou a língua alemã, para ter melhor aprendizado, compreensão e entrosamento lá. 

Teve como objetivo principal ver e conhecer o funcionamento atual da agricultura naquele próspero país da Europa. Interessou visitar principalmente as regiões de pequenos proprietários, onde predominam os sitiantes, à semelhança da sua região aqui de Minas. Visitou vários estabelecimentos agrícolas, entrevistando seus proprietários e observando minuciosamente o sistema e o comportamento do agricultor alemão, na exploração da terra, do solo, na produção dos alimentos.

Quando regressou, por nós convidado, fez cerca de 5 palestras em colégios da região, para os estudantes e agricultores, relatando o que viu e aprendeu de prático naquela importante visita aquele país, berço de seus bisavós ou tataravós. Todos sabem que a Alemanha foi praticamente destruída na 2ª Grande Guerra Mundial, de 1939/45, que abalou toda a Europa e hoje se encontra totalmente reconstruída.


O que ele compara de importante entre a agricultura do Brasil e Alemanha?


1) No campo da defesa do Meio Ambiente, na esfera da Ecologia, ele diz: tanto no Brasil como na Alemanha, no meio rural, o agricultor está gerando quase o mesmo volume de detritos poluentes, comparado com o habitante da cidade. São latas, plásticos, resíduos diversos, etc. A diferença é que o agricultor alemão reúne seus detritos de lixo em uma carroça, caçamba ou carreta, já coletando separadamente. Quando vai à cidade, leva aquele lixo para juntar à reciclagem normal do lixo do meio urbano. Aqui no Brasil, o lixo da cidade tem seu destino, alguns para reciclagem, outros para aterro sanitário, e a maioria para montões de lixo que envergonham a nação. Mas têm seu destino comum, depois que saem de cada casa residencial. Já o lixo gerado na propriedade rural, na casa do proprietário, do colono ou do meeiro, simplesmente é jogado pelas janelas, ao redor de cada casa, indo a cada dia aumentando o entulho, principalmente de garrafas e sacolas de plásticos, acrescidos dos sacos de 60 litros, grosso e resistente, das embalagens de fertilizantes. E o Henrique arremata: daqui a uns anos, o morador, no alto do montão de seu lixo, vai dizer: minha casa está lá embaixo.

Triste destino do Meio Ambiente rural, no Brasil. Precisamos corrigir este erro, coletando separadamente nosso lixo gerado na roça e juntar com o da cidade para um destino comum. Ou fazer a indicada fossa ou cemitério de lixo consiste de uma cova quadrada no leito de um terreno firme, local mais seco, menos sujeito às enxurradas. Cavar um buraco de 2m x 2m de cada lado por 50 a 60 centímetros de profundidade (volume aproximado de 2 metros cúbicos - 2.000 litros) e ali ir reunindo o lixo não degradável representado por: caco de vidro, plástico, latas vazias, etc. Quando o volume estiver cheio, queimar, para dar lugar a outra remessa. Todo lixo não orgânico: papel de jornal ou de embrulho, sacos de ração de papel, restos de vegetais, casca de frutas, verduras, folhas e galhos de plantas, deve ter o destino de adubo orgânico e nunca para entulhar e encher o depósito do lixo não degradável. O lixo que fermenta e decompõe degradável constituídos de restos de vegetais e papel, pode ir direto para a lavoura ou então para uma cova semelhante com as mesmas medidas, para depois de decomposto e transformado no riquíssimo húmus, ser levado para adubar uma horta, um pomar ou um pé de milho ou feijão.


(Publicado na edição de 13 de julho de 1997, no Jornal Tribuna do Leste, p. 23)


Pesquisa e digitalização: Thomaz Júnior


quarta-feira, 9 de julho de 1997

Promulgação da Lei Orgânica do Município de Luisburgo

 Promulgação da Lei Orgânica do Município de Luisburgo


(Matéria publicada no Jornal Tribuna do Leste, em edição de 06 de julho de 1997)

Pesquisa e digitalização: Thomaz Júnior

terça-feira, 8 de julho de 1997

Conheça o Brasão de Luisburgo

 Conheça o Brasão de Luisburgo

Artigo publicado no Jornal Tribuna do Leste, em edição de 06 de julho de 1997.

(Digitalização e pesquisa: Thomaz Júnior

segunda-feira, 7 de julho de 1997

Deixar-se Questionar por Jesus, o Evangelista Marcos conversando com os Cristãos de Hoje

Deixar-se Questionar por Jesus, o Evangelista Marcos conversando com os Cristãos de Hoje 


Padre Celso Loraschi.

Publicado no Jornal Tribuna do Leste, em edição de 06 de julho de 1997.

quarta-feira, 2 de julho de 1997

Eber Pinheiro lança ‘Crônicas Manhuaçuenses’

Uma noite especial para a história de Manhuaçu, foi sábado, 28/06, quando o escritor Eber Pinheiro lançou seu livro
"Crônicas Manhuaçuenses", que conta de uma forma bem divertida histórias da região.

A cerimônia contou com a presença de várias autoridades e pessoas ligadas à cultura na nossa região. 

O Presidente da Academia de Letras de Manhuaçu, Sebastião Fernandes, na oportunidade, falou da importância da obra para Manhuaçu.

A Presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Ilza Campos Sad, também ficou muito satisfeita com o lançamento desse livro que vai contribuir muito para a história de Manhuaçu.

Eber Pinheiro, em entrevista ao Tribuna do Leste, comentou que essa obra reúne várias crônicas de sua autoria publicadas no jornal. Ele ficou muito satisfeito com o resultado final.


O livro Crônicas Manhuaçuenses pode ser encontrado na Livraria Expansão Cultural e em bancas de jornais.


terça-feira, 1 de julho de 1997

Escola ‘Corte de Pedra’ torna-se Escola Oswaldo Teixeira de Cerqueira

A Secretaria de Estado da Educação, através da Portaria nº  913/97, publicada no Minas Gerais de 12 de junho, em curso, autorizou à Prefeitura de Manhuaçu a mudança de denominação da Escola Municipal "Corte de Pedra de Ensino Fundamental de 1ª à 4ª série’, situada na Vila Formosa, para Escola Municipal "Oswaldo Teixeira de Cerqueira’. 

Ao cognominar a Escola Municipal da Vila Formosa como Oswaldo Teixeira de Cerqueira se enaltece o Poder Público Municipal de Manhuaçu, homenageando e reverenciando a memória de um grande líder comunitário que dedicou sua vida pelo engrandecimento social, cultural e econômico de Manhuaçu, construindo uma sólida família cristã edificada em exemplos de dignidade e trabalho.

Com alto sentimento comunitário que cultivava, o fazendeiro Oswaldo Teixeira de Cerqueira se estabeleceu no Córrego da Bem Posta, onde morou por 47 anos, atuando como desbravador da região entre a Vila Formosa até os limites com o município de Manhumırım. 

Ali construiu a Fazenda Bem Posta unindo as pessoas e moradores, demonstrando sua personalidade vivamente voltada para os problemas da comunidade.

Homem de ação, Oswaldo unia-se aos seus empregados e sitiantes, abrindo estradas vicinais que rasgam a Vila Formosa, Bem Posta, Boa Vista e Ponte do Silva, árduo trabalho realizado sem depender de dinheiro do Poder Municipal.

Na política municipal, Oswaldo exerceu o cargo de vereador por três legislaturas consecutivas (1959-1962, 1963-66 e 1967-1972), destacando-se pelo dinamismo e liderança junto aos seus pares, como político hábil e intransigente no cumprimento de deveres.

Além disso, seus descendentes continuam sua tradição de trabalho e amor à comunidade, despontando com méritos na sociedade Manhuaçuense.

Portanto, é uma justíssima homenagem que se consagra a Oswaldo Teixeira de Cerqueira, a qual será materializada como uma magnífica solenidade contando com a presença de autoridades e familiares, ao inaugurar-se a placa comemorativa com o nome de "Escola Municipal Oswaldo Teixeira de Cerqueira", na tradicional e progressiva Vila Formosa.


(Texto publicado na edição de 29 de junho de 1997, no Jornal Tribuna do Leste).


Digitalização e pesquisa: Thomaz Júnior.


Veja também:


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Recuperandos da APAC Manhuaçu participam de curso de classificação de cafés especiais

Recuperandos da APAC Manhuaçu (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) participaram de um novo treinamento direcionado à área d...