O
Programa visa detectar, ainda na infância, a incidência destas doenças,
considerando que, com o passar da idade, no caso do glúten, as consequências
são piores para a pessoa portadora, em razão da concentração desta proteína
ingerido diariamente.
Intolerância ao glúten
A doença
celíaca é também conhecida como intolerância a glúten, que é uma proteína
encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas,
pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodca e alguns doces,
provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos,
vitaminas, sais minerais e água.
São
sintomas da doença a diarreia com perda de gordura nas fezes, vômito, perda de
peso, inchaço nas pernas, anemias, alterações na pele, fraqueza das unhas,
queda de pelos, diminuição da fertilidade, alterações do ciclo menstrual e
sinais de desnutrição. A doença só pode ser diagnosticada por meio de exames de
sangue, pois os sintomas são muito variados e constantemente associados com
outras doenças. Isto normalmente se
manifesta em crianças com até um ano de idade, quando começam a ingerir
alimentos que contenham glúten ou seus derivados.
A demora no diagnóstico leva a deficiências no
desenvolvimento da criança. Em alguns casos se manifesta somente na idade
adulta, dependendo do grau de intolerância ao glúten, afetando homens e
mulheres.
O
principal tratamento é a dieta com total ausência de glúten; quando a proteína
é excluída da alimentação os sintomas desaparecem. A maior dificuldade para os
pacientes é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos
alimentares. A doença celíaca não tem cura, por isso, a dieta deve ser seguida
rigorosamente pele resto da vida. É importante que os celíacos fiquem atentos à
possibilidade de desenvolver câncer de intestino e a ter problemas de
infertilidade. É obrigatório por Lei Federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2003) que
todos os alimentos industrializados informem em seus rótulos a presença ou não
de glúten para resguardar o direito à saúde dos portadores de doença celíaca.
O
Vereador Paulo Altino agradeceu ao apoio dos colegas de plenário pela aprovação
deste Projeto. ‘Entendemos que seja muito importante a adequação do tratamento
destas doenças raras, nas escolas e creches, porque às vezes, os pais não têm
condições financeiras para os exames particulares. Trata-se de uma doença
relacionada à intolerância ao glúten, que impede à criança de comer um pão ou
uma coxinha e até mesmo beber um leite. O Projeto recebeu adaptações como o
Fundo de Olhos, entre outras, e foi aprovado’, comentou.
O
Projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores agora segue para a sanção do
Prefeito, que deverá providenciar a implantação do mesmo nas instituições de
ensino do município.
(Thomaz Júnior/ Ass. de Comunicação da
Câmara M. de Manhuaçu)
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