domingo, 23 de junho de 2013

Revolução de 1930: Manhuaçu vai a Guerra! (Parte I)

Na República Velha, havia uma aliança entre as lideranças políticas de Minas Gerais e São Paulo para a alternância no poder, conhecida como "política do café com leite". Em um pleito, São Paulo indicava o candidato a Presidente da República; no outro, era a vez de Minas Gerais. Em 1929, Minas quem indicaria o candidato, mas São Paulo rompeu o acordo e as lideranças políticas paulistas lançaram Júlio Prestes. Em resposta à afronta, o Presidente de Minas Gerais, Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, hipotecou apoio ao candidato gaúcho Getúlio Vargas. 

Em 1º de março de 1930, realizou-se a eleição. A vitória foi do candidato governista Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado em 3 de outubro de 1930, conhecido como "Revolução de 1930". O candidato vitorioso Júlio Prestes foi preso e exilado, ao término do levante, que durou exatamente um mês, patrocinado pela Aliança Liberal Liberal formada pelos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba.

Em 3 de novembro de 1930, data que marcou o fim da República Velha, o candidato derrotado Getúlio Vargas assumiu a chefia do Governo Provisório e passou a governar sob o regime de ditadura.


MINAS GERAIS 


Em Minas, a Revolução teve duas frentes de comando: uma em Barbacena e a outra em Juiz de Fora, área da 4ª Região Militar e do 12º Regimento de Infantaria. Havia núcleos de combatentes em todas as cidades importantes de cada região do Estado. 

Em Manhuaçu foi criado o Comando Revolucionário sob a liderança do célebre e temido Delegado de Polícia Capitão José Machado da Silveira - o Capitão Machado - oriundo do 12º RI.

A primeira providência do Capitão Machado foi encontrar lugar para abrigo do Pelotão Revolucionário. Com plenos poderes para agir, respaldado pelo comando regional de Juiz de Fora, o Capitão Machado decidiu requisitar o prédio do Hospital César Leite para servir de Quartel General da força revolucionária de Manhuaçu. Ele só não contava com a bravura de um pernambucano, cheio de coragem e honradez que, enfático, foi logo dizendo: "No hospital, não! Toda guerra precisa de para tratar os feridos. Vá colocar seu quartel general noutro lugar! Tem em igrejas, escolas, galpões… No hospital, não!” 

Diante da resistência indomita do Dr. João César de Oliveira Leite, o Capitão Machado acabou escolhendo para o Quartel General um galpão onde atualmente se localiza a Casa Paroquial e a alimentação da tropa ficou a cargo da Pensão de Dona Alzira Badaró, localizada ao lado da Igreja da Conceição, no bairro Coqueiro.

Contando apenas com 16 soldados, o Capitão Machado, alegando ter recebido ordens para invadir o Estado do Espírito Santo, que na Revolução ficou ao lado de São Paulo, passou à segunda fase de sua missão: recrutar jovens entre 18 e 25 anos para a luta armada.


RECRUTAMENTO




As famílias entraram em desespero. As mães pressionavam os maridos a não deixarem os filhos partirem para a luta armada. Rapazes fugiam se escondiam nas matas existentes naquela época. Assim, a coisa piorou ainda mais. Prevendo uma debandada geral, o Capitão Machado baixou um decreto revolucionário: Quem se recusar a se alistar será fuzilado!

Do Córrego da Sinceridade, onde residia Sylas Heringer, foram recrutados, além dele, os seguintes jovens: Oliveiro Heringer, seu irmão, Gentil Eller, José Andrade Porto e José Perroud. 

Sylas Heringer narra em sua autobiografia: "Na correria para cumprir a convocação, apresentamos ao Comando Supremo descalços, pois não houve tempo para comprar botinas. Inicialmente, fui designado para render guarda na Cadeia, onde hoje se ergue o Paço Municipal.”

O Capitão Machado formou um pelotão de 221 recrutas para invadir o Espírito Santo e o destacamento militar ficou para manter a ordem e proteger a cidade de um eventual ataque capixaba.


EMBARQUE


No dia 12 de outubro de 1930, numa tarde de domingo, o Capitão Machado perfilou a tropa em frente à Igreja Matriz, onde hoje é a praça Cordovil Pinto Coelho, para a marcha até à Estação Ferroviária, onde um trem especial levaria o pelotão revolucionário até Dores do Rio Preto, na divisa de Minas e Espírito Santo.

Depois de cantar o Hino Nacional e hastear a bandeira, a coluna seguiu marchando para a Baixada. A marcha era dantesca: Mães choravam e imploravam pelos filhos que iam para o campo de batalha. Em sua autobiografia, Sylas Heringer descreve: "Lembro, em particular, da senhora mãe do Teócrito Nagle que, no local onde hoje é a Casa de Cultura, num ímpeto, avançou sobre a coluna e abraçou o filho, chorando e gritando desesperadamente "Não vou deixar vocês levarem meu filho para a morte!"

Depois de uma longa demora, os revolucionários de Manhuaçu, enfim, conseguiram embarcar rumo ao Espírito Santo. Nos vagões os jovens cantavam e uma tremenda algazarra. Parecia que iam para um piquenique e não para a luta armada. 

À noite, o pelotão chegou em Espera Feliz e foi alojado num cinema. A comida, feita às pressas em tacho de cobre mal lavado, ocasionou diarréia em mais da metade dos combatentes. 

Na madrugada de segunda-feira, dia 13 de outubro, o pelotão embarcou no trem que o levou até o arraial de Dores do Rio Preto. Ali a tropa desembarcou e se preparou para invadir o Estado vizinho.

Em sua autobiografia, o Professor Sylas Heringer narra a invasão: "Usando métodos de combate e armados de carabinas, no lugar de fuzis, preocupados em encontrar resistência, avançávamos, às vezes agachados e até rastejando e, ao aproximarmos da ponte férrea, verificamos a ausência de qualquer resistência da parte dos invadidos; pelo contrário, o clima era de tranqüilidade. Então, embarcamos no trem especial novamente e rumamos para o município de Guaçuí, onde tomamos a cidade sem nenhuma reação da parte das tropas capixabas." 

Em Guaçuí, assumiu o comando geral da tropa revolucionária o Capitão P. L. Magalhães Barata, militar enérgico e treinado em guerra de guerrilha. 

A primeira providência que tomou foi prender o destacamento policial na cadeia local e destituir dos cargos o prefeito, o vice-prefeito e os vereadores. 

Capitão Barata dividiu o pelotão em duas patrulhas: uma permaneceu mantendo a ordem e a outra foi levada até ao alto de uma colina em Celina, ponto estratégico para vigiar a estrada de ferro e as trilhas de acesso à cidade. Lá embaixo, ao longe, a patrulha divisou uma multidão de civis que fugia da guerra, subindo por uma lavoura de café tentando alcançar a floresta onde buscaram abrigo. O Comandante, ávido para entrar em combate, deu a ordem: "Vamos atacá-los de surpresa”. Sylas Heringer narra esse episódio em sua autobiografia: "Ponderei com o comandante da patrulha que ali estavam mães aflitas, crianças e velhos apavorados e nós devíamos poupar munição para o ataque aos contra-revolucionários”. A maioria dos milicianos concordou com Sylas e então o comandante decidiu que a patrulha deveria ficar no posto de observação. Veio a noite e com ela uma neblina intermitente e fria. O comandante destacou Sylas e seu primo Gentil Eller como sentinelas, no topo de um talude da linha férrea, com instruções para não deixar ninguém passar. O restante da tropa foi dormir. Foi noite terrível, pois eles estavam viajando em vagões que transportavam açúcar e o corpo melado atraia todo tipo de pernilongo. A chuva fina engrossou e surgiram trovões e relâmpagos, por um lado foi bom porque lavou o melado do corpo, entretanto, a chuva trouxe um frio cortante e, com fome, ninguém conseguiu dormir direito.

Os contra-revolucionários caріхаbas não apareceram e, no dia seguinte, uma camionete trouxe café e broa de milho para a patrulha, retornando os combatentes à cidade de Guaçuí. 

TEXTO: Sebastião Fernandes


(Continua na próxima edição...)


(Publicado no Jornal Tribuna do Leste, edição de 16 de junho de 2013, p. 07...)


Legendas: 


Movimentação de pessoas e soldados nas proximidades da Praça 5 de Novembro nos momentos que antecederam o embarque da tropa de Manhuaçu para a invasão do Estado do Espírito Santo (Fotos: acervo da família Heringer).





Publicação nas edições de junho e julho de 2013, no jornal Tribuna do Leste, sobre a participação de Manhuaçu na Revolução de 1930.

Texto e pesquisa do Jornalista e Repórter Investigativo Sebastião Fernandes.
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Obstáculos ao Desenvolvimento Nacional

O mundo é constituído por 192 países com sua soberania reconhecida e representação nas Nações Unidas e, nesse universo, o chamado Concerto das Nações, cerca de 20 desses países se encontram em um estágio superior, com as seguintes conquistas:

1- desenvolvimento econômico com alto índice de desenvolvimento humano, o IDH.

2- desenvolvimento científico e tecnológico.

3- Igualdade de oportunidade para seus cidadãos.

4- Plena liberdade (liberdade de pensamento, de expressão, de escolher seus governantes, de credo ou religião, de ir e vir, liberdade de possuir, usufruir e negociar, etc).

5- regime democrático representativo com alternância do poder e voto universal. 

6- independência entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Em ‘O Fim da História e o Último Homem’, best seller dos anos 90, o escritor Francis Fukuyama preconizava o destino comum e inexorável das nações e da humanidade; liberdade, democracia e livre comércio.

Para ele, ao Estado Nacional como conhecemos, restará o propósito maior de preservar o território, as tradições, o idioma, a história e os valores de seus povos. Pois o capital não tem pátria nem fronteiras e, em segundos, pelos meios eletrônicos, são transferidos bilhões de dólares ou euros, a título de investimentos, remessa de lucros, transações comerciais ou fuga de investidores. Nesse mundo globalizado não se sabe bem de que países originam-se os bens que consumimos. Os conglomerados mudam suas indústrias de continentes, compram ou vendem marcas tradicionais ou se associam a novos empreendedores. No bojo da crise financeira que assolou os EUA em 2008, respingando nos países emergentes, a GM, ícone da indústria automobilística mundial, foi à lona e um trilhão de dólares são injetados nela e em outras duas montadoras para que não falissem. Mas, na crise, a Volvo, exemplo pioneiro da segurança veicular foi parar nas mãos dos chineses, além de outras muitas empresas cujo controle mudou de mãos e de continente, Hoje produzimos mais de 2 milhões de barris de petróleo/dia, mas importamos outros 860 mil, para atender a uma demanda crescente de combustíveis e derivados do petróleo.

Nessa jornada, à caminho do Primeiro mundo, chegando ao seleto grupo dos países plenamente desenvolvidos, o Brasil, como um andarilho, deve se perguntar: Primeiro, estamos no rumo certo? Segundo, estamos no ritmo adequado, levando em nossa mochila institucional os instrumentos e meios para alcançar nosso objetivo? 

Para responder à pergunta do rumo certo, diria que conhecemos o alvo a ser alcançado, mas trilhamos caminhos tortuosos para chegar até lá, com o risco dos precipícios ao longo da rota.

Para responder à segunda pergunta, digo que levamos a sobrecarga, que é o ônus da má governança, que nos deixa quase parados, enquanto outros países avançam rapidamente na busca dos objetivos que elencamos. Quais sobrecargas nos amarram e nos levaram a um crescimento de apenas 1% em 2012, quando a China cresceu 9%, a Índia mais de 7% e o Chile mais de 5%? Tivemos a crise financeira de 2008, que deprimiu os negócios, mas só a ela não pode ser imputado esse ônus. Começo pela nossa Constituição, absurdamente detalhista com 250 artigos, quando a Constituição dos EUA, promulgada em 1787 tem apenas 7 artigos e 27 emendas, votadas ao longo desse longo período. Para o renomado professor Ney Prado, nossa Constituição traz um vício de origem, pois às vezes é ambivalente, às vezes é às vezes é obscura e em outros trechos contraditória. Uma Constituição que criou dezenas de direitos mas não previu fontes de receita para que esses direitos fossem exercidos.

Sigo mencionando a hipertrofia do Poder Executivo, que avança sobre o Judiciário e impõe subserviência e ao Legislativo, em um país governado por Medidas Provisórias, usurpando seus poderes. 

Temos 39 Ministérios, um absurdo que a todos impressiona. Jorge Gerdau, grande empresário do setor siderúrgico, explodiu ao saber da criação do 39º Ministério. Em suas palavras, bastaria uma meia dúzia ou pouco mais para governar o país, pois a riqueza e o emprego são gerados pelo setor privado e não pelo Governo. A proliferação de Ministérios e órgãos públicos leva à má governança, à ineficiência e à corrupção cada vez maior, pois não há como planejar e controlar as ações públicas.

O PAC I listava 112 obras licitadas e contratadas há 6 anos, além de 138 obras de esgotamento sanitário. Das 112 obras, apenas 11 foram concluídas, 16 têm andamento normal conforme cronograma e as demais estão atrasadas ou paralisadas. Das 138 obras de saneamento e esgoto, distribuídas por 18 estados e 28 municípios, 65% estavam paralisadas em dezembro de 2012, segundo o Instituto Trata Brasil, apesar de 50% dos recursos já terem sido liberados. 

O PAC II tem 10 obras importantíssimas para o desenvolvimento nacional e rompimento dos gargalos no crescimento que estamos vivenciando, dentre hidrelétricas, ferrovias e pré-sal.

A verdade é que essas obras, sem exceção, estarão prontas por um preço muito maior do que o estimado inicialmente, por falta de projetos diretores e planejamento técnico, além dos sobrepreços sempre denunciados pelo Ministério Público e o Tribunal de Contas da União.

Nossa carga tributária ultrapassa os 37% do PIB, enquanto na China fica em 21%, na Rússia em 25% e na Índia em 12%. Mesmo vizinhos como Chile com 18% e Argentina com 19% estão abaixo do Brasil. E trabalhamos 150 dias por ano para pagar impostos federais, estaduais e municipais e se agregarmos o IPTU, o ISS e outras taxas, chegamos a mais de 41% do PIB recolhidos as três instâncias de governo. O impostômetro, instalado em SP pela Associação Comercial, anotava em 12/06 mais de 700 bilhões de reais de impostos recolhidos. E Tiradentes foi enforcado pela derrama, que cobrava 20% sobre o resultado das minas de Minas Gerais…

E nosso estado também dá um mau exemplo, ao permitir que seu território seja fracionado com a dispersão de esforços e recursos, abrigando 853 municipios, enquanto a China, com 1 bilhão e 300 milhões de habitantes tem pouco mais de 1.200 cidades autônomas, equivalentes aos nossos municípios. Divide-se a pobreza e retiram-se recursos da saúde, educação e infraestrutura. 

A maioria desses 853 municípios depende do Fundo de Participação, que cada vez se divide mais para resolver menos problemas. São Paulo, que é três vezes maior que Minas, em termos econômicos, tem menos 30% de municípios que Minas e o Congresso Nacional aprecia 76 pedidos de criação de novos municípios no País. Um Município novo implica em Prefeito, Vice Prefeito, Câmara de Vereadores, Secretários Municipais e tudo o mais. 

Sabemos onde devemos chegar e a que patamar desejamos colocar nosso país. Mas temos que nos livrar da ineficiência, da baixa produtividade, da corrupção, do cipoal de leis e portarias que tornam nosso sistema tributário confuso e conflitante e, acima de tudo, dar o primeiro passo, que é eleger homens públicos comprometidos com esses mesmos princípios. Avançamos muito no social, expandindo a classe média brasileira e retirando brasileiros da pobreza. Mas o país não cresce e temos que realizar mudanças, o quanto antes.


Aloísio Teixeira Garcia Presidente da FACIG


(Publicado no Jornal Tribuna do Leste, em 16 de Junho de 2013, p. 08)


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Luisburgo: Lar Carinhoso tem diretoria definida

Instituição atenderá idosos no município

Em breve, Luisburgo contará com o funcionamento de uma instituição de atendimento e abrigo às pessoas da terceira idade. Para esta importante finalidade, na noite de sexta-feira, 14/06, mais um importante passo foi dado: a Prefeitura reuniu-se com representantes da Associação de Moradores do B. São Jorge e cidadãos de todo o município para definir o nome e a diretoria da instituição. Entre os presentes, o Prefeito José Carlos Pereira; Vice-prefeito Geraldo Rhodes; Presidente da Câmara, Geraldo Aparecido da Silva; Secretária Municipal de Ação Social, Josélia Vieira; Vereadores Eduardo José de Freitas (1º Sec.), Adriana Garcia dos Santos, Maria de Fátima Cândido Martins, Mauro de Abreu e José Aparecido de Souza Campos; Coordenadora do CRAS, Camila Moreira de Carvalho; Presidente da Ass. de Moradores do B. São Jorge, Mauri Leone da Silva, e Assistente Social Vânia Aparecida de Assis.
Com expressiva participação de cidadãos, a reunião ocorreu na EM Manoel Francisco, com início às 19h.
Na abertura, o Presidente da Ass. de Moradores do B. São Jorge, Mauri Leone da Silva, destacou que a instalação de uma instituição de atendimento ao idoso é uma antiga reivindicação da comunidade, considerando as dificuldades que os familiares sempre tiveram com o deslocamento até outras cidades que contam com esta estrutura, para visitar seus parentes mais velhos, entre outras questões. Mauri Leone também frisou os esforços da associação e a dedicação de cada membro com este projeto. 
Em seu pronunciamento, o Prefeito José Carlos Pereira se pronunciou, ressaltando o compromisso da Administração Municipal em consolidar este importante projeto social que tem foco no atendimento aos idosos, além de outras pessoas, em situação especial de precariedade. Logo nos primeiros meses de mandato, Prefeito José Carlos integrou uma comissão que envolveu a presença da esposa Isabel, Secretária Josélia Vieira, Vereadora Adriana Garcia (membro da Associação do B. São Jorge) entre outros participantes, que visitou os asilos de Manhuaçu e de Divino. A iniciativa teve como proposta conhecer o cotidiano destas entidades e a obtenção de mais informações sobre os procedimentos tomados nas instituições de cada cidade.
A partir daí, como forma de continuidade ao trabalho, foi determinada a realização desta reunião envolvendo a comunidade com o propósito de fundar o Conselho Diretor e definir o nome da instituição em Luisburgo.
O encontro desta sexta-feira foi coordenado pela Secretária M. de Ação Social, Josélia Vieira, que, inicialmente, explicou sobre os procedimentos para a fundação de um conselho, os critérios para a formação e eleição da diretoria e conselho fiscal e seu funcionamento. Em seguida, esclarecidas as dúvidas, deu-se início aos trabalhos de eleição da diretoria.
Foi concedida a todos os presentes a oportunidade de candidatarem-se, integrando a diretoria da entidade. Na oportunidade, as pessoas que se voluntariaram às respectivas funções submeteram-se à aprovação do público, cargo a cargo. Assim, foi definida a seguinte diretoria para o Conselho:
Presidente Marilei Vicente Leandro Klem; Vice-presidente Marlene Amorim Anacleto; 1ª Secretária, Regina Aparecida de Oliveira Silva; 2ª Sec. Camila Moreira de Carvalho; 1º Tesoureiro, Edebron Márcio Rodrigues, e 2ª Tes. Cláudia da Cruz. O Conselho Fiscal é composto por Maria de Fátima de Oliveira, Gilberto Barbosa da Silva e Celso Adriano Lacerda (Titulares) e Luciana dos Santos, José Luiz de Paiva e Lídia Raquel (Suplentes).
Outra definição registrada na Ata desta reunião foi quanto ao nome da instituição, sendo definido: “Lar Carinho de Luisburgo”.
No encerramento do encontro, houve o pronunciamento da Presidente eleita, Professora Marilei Vicente Leandro Klem, que agradeceu a votação recebida e anunciou a intenção desta primeira diretoria em desenvolver ações efetivas para que este projeto se consolide em Luisburgo, atendendo aos anseios da população.
(Thomaz Júnior)

LEGENDAS:

(Luisb Lar Carinhoso.jpg) Diretoria eleita para o Conselho do Lar Carinhoso. À esq.; Prefeito José Carlos Pereira, Sec. de Ação Social e Josélia Vieira. À dir.; o Vice-prefeito Geraldo Rhodes.
(Luisb Lar Carinhoso2.jpg) O Prefeito José Carlos Pereira se pronunciou na abertura da reunião, ressaltando o compromisso da Administração Municipal em instalar a instituição de atendimento ao idoso em Luisburgo.
(Luisb Lar Carinhoso3.jpg) A Presidente eleita do Lar Carinhoso, Marilei Vicente Leandro Klem, durante pronunciamento. 


sábado, 15 de junho de 2013

Aprovada a criação do Conselho Municipal de Turismo em Luisburgo

Em sessão ordinária, Câmara de Vereadores aprova cinco Projetos de Lei

Em sessão ordinária realizada na manhã desta sexta-feira, 14/06, a Câmara Municipal de Luisburgo aprovou cinco Projetos de Lei, dos seis que foram colocados para apreciação dos vereadores no plenário, além de duas Indicações.
Sob a Presidência de Geraldo Aparecido da Silva, a sessão ocorreu de forma dinâmica, com o debate e votação dos Projetos em pauta.

Projetos Aprovados

Após a análise das comissões legislativas, o plenário aprovou cinco Projetos de Lei encaminhados pelo Executivo Municipal, foram eles:
*Nº 020/2013 - “Delimita o perímetro urbano do Município e contém outras providências;
*Nº 021/2013 – “Considerando o que dispõe a Lei Federal de n.º 12.696 de 25 de julho de 2012 , art. 139 §§ 1º e 2º, que unificou nacionalmente a data para eleição dos Conselheiros Tutelares, e trás alterações na Legislação Municipal n.º 309 de 30 de dezembro de 2005 do Município”;
*Nº 022/2013 – “Que reconhece dívidas do exercício de 2012 não empenhadas, autoriza o empenhamento”;
*Nº 023/2013 – “Institui o Fundo Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural – FUMPAC”;
*Nº 024/2013 - “Dispõe sobre a Política Municipal de Turismo de Luisburgo, cria o Conselho Municipal de Turismo e o Fundo Municipal de Turismo”;
*Nº 025/2013 – “Estabelece vagas aos cargos existentes junto ao Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, vinculados à secretaria de Administração do Município e dá outras providências”;
*Nº 026/2013 –“Dispõe sobre o Parcelamento de Solo do Município de Luisburgo”.

Calçamento e canil

Duas Indicações foram apresentadas na sessão legislativa. Uma delas, de autoria do Vereador Jésio Damasceno solicita o término do calçamento próximo ao loteamento do Sr. José Pessoa. A outra Indicação, assinada por todos os vereadores – a pedido do Presidente Geraldo Aparecido -, solicita a criação de canil e contratação de veterinário para cuidar dos animais recolhidos das ruas.

Plantão de Vereadores

Em entrevista, o 1º Secretário da Mesa Diretora, Vereador Eduardo José de Freitas, mencionou que a Câmara pretende realizar mudanças a partir do próximo semestre. Uma delas será o sistema de plantão de atendimento por parte dos vereadores à população. A proposta da presidência e demais integrantes do Legislativo é que, em qualquer dia da semana, nos horários de funcionamento da Câmara, um vereador esteja presente na Casa Legislativa para atendimento à população. “Nossa ideia é promover um sistema de rodízio. Cada dia da semana, um vereador ficará na Câmara para atender ao público”, comentou Eduardo.

Reuniões à noite

Outra novidade proposta pelos vereadores é que as sessões ocorram à noite, também a partir do próximo semestre. “Estamos com esta iniciativa para possibilitarmos que a comunidade participe mais de nossas reuniões”, relatou o 1º Secretário.
O Presidente Geraldo Aparecido da Silva fez avaliação positiva da reunião, destacando que “foi uma sessão com muitos Projetos de Lei votados. Nós consideramos todos eles benéficos para o município. [...] Sobre a construção do canil, esperamos que o Prefeito atenda nossa solicitação, porque estamos com cães soltos pelas ruas que estão ocasionando problemas. [...] O Projeto de Lei que trata da nova delimitação urbana foi outro destaque. Esta ampliação do perímetro urbano facilitará a comercialização de lotes residenciais, comerciais e industriais no município”.
(Thomaz Júnior)

LEGENDAS:

(LuisbCAMARA1.JPG) Mesa Diretora da sessão Legislativa.
(LuisbCAMARA2.JPG) Os vereadores aprovaram cinco Projetos de Lei, inclusive o que cria o Conselho Municipal de Turismo.
 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Vacinação contra paralisia infantil em Luisburgo

A exemplo da mobilização que vem ocorrendo em todo o Brasil, Luisburgo deu início à Campanha de Vacinação contra a poliomielite no último sábado, dia 08/06. Durante todo o dia, as equipes de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde desempenharam trabalho intenso, atendendo a cidade e as localidades rurais que compõem o município – foi o Dia D, em sintonia com a Campanha Nacional de Vacinação.
A Secretaria Municipal de Saúde instalou postos de vacinação nas Comunidades dos Cristino, Barroso, Gameleira, Pedra Dourada, Santa Rosa, Hott, Santa Cruz, Borel, Suíço, Fortaleza, Prata e Córrego da Lage.

Campanha Nacional

A meta da campanha é vacinar, até o dia 21de Junho, 95% dos 12,9 milhões de crianças de 6 meses a menores de 5 anos que existem no país – ou seja, 12,2 milhões de crianças.
Em 2012, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças no país, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam.
Já neste ano, o público alvo da campanha são as crianças a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. Os pais devem levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança.
Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovírus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.
Em Luisburgo, as crianças que ainda não tomaram a vacina devem ser encaminhadas para o Posto de Saúde no centro da cidade, até a data estipulada pelo Governo Federal para o encerramento da campanha (21 de Junho). Pais e responsáveis devem levar o cartão de vacinação.
(Thomaz Júnior)

Legendas:

Na cidade, o Posto de Saúde procedeu com a vacinação durante todo o dia, no sábado. As crianças que ainda não tomaram a vacina deverão ser encaminhadas ao local até o próximo dia 21.

No sábado, 08, o Dia D da Campanha Nacional, as equipes de vacinação da Sec. Municipal de Saúde percorreram as comunidades rurais, como foi o caso do Córrego dos Hott (foto).


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dia do Meio Ambiente: plantio de mudas e trilha na RPPN Irmã Scheila


 Em manhã de atividades intensas, neste dia 05/06, a RPPN Irmã Sheila em parceria com a Polícia do Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário e Comitê de Bacias Hidrográficas-Águas do Rio Manhuaçu recebeu autoridades e estudantes no Dia Mundial do Meio Ambiente. O tema deste ano foi: “Conhecer para Conservar”.
Localizada nas proximidades do Trevo do Cafeicultor (B. São Jorge), a reserva é mantida pela Fundação Espírita Rodolfo Henriques (FERH), sendo composta por áreas de mata atlântica e de reflorestamento. Entre os presentes, o Prefeito Nailton Heringer; membros da Diretoria da Fundação Espírita Rodolfo Henriques (FERH) Margareth Zappalá Pimentel Baptista, Maria de Fátima Oliveira Garcia, Maria Glória Assumpção Franklin e seu presidente, Moacir Damica; Comandante da 12ª Cia. de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, Tenente Xerxes; Comandante da Polícia Militar do Meio Ambiente e Trânsito de Manhuaçu, Sgt. Rildo; Sd. Edson; Coordenadora da RPPN Irmã Sheila, Érika Nogueira da Gama Salles; Pres. do Comdema, Kildaire de Lima Brandão; Pres. Ass. Moradores do B. Alfa Sul, Milton Filgueiras, Professora Patrícia Sad, representante da Superintendência Regional de Ensino, Maria Aparecida Braga de Sá.
Na abertura da solenidade, houve o pronunciamento do Presidente da Fund. Espírita Rodolfo Henriques, Moacir Damica; Prefeito Nailton Heringer; Coord. da RPPN Irmã Sheila, Érica Nogueira, e de membros das entidades ambientais ali representadas. Alunos dos cursos técnicos do CEM (Centro Educacional de Manhuaçu) também marcaram presença.
Após os pronunciamentos, houve sorteio de brindes e uma homenagem especial foi prestada à especialista em meio ambiente e colaboradora da RPPN Irmã Scheila, Maria Aparecida Salles Franco pela direção da FERH.

Plantio de mudas

Também foi emocionante o plantio de mudas arbóreas, naquela manhã. O Prefeito Nailton Heringer procedeu ao plantio de uma das mudas de Pau-Brasil, juntamente com os representantes das instituições ambientais e jovens presentes.
Em seguida, sob a coordenação das condutoras de Ecoturismo, Patrícia Sad e Aparecida Salles Franco, os alunos participaram de uma trilha interpretativa, com diversas orientações sobre fauna e flora típicas da região, avistadas no trajeto.
Os alunos também tomaram ciência do Plano de Manejo da RPPN Irmã Sheila, além de acompanhar a apresentação da história da criação da reserva, juntamente com uma exposição de fotos.
A Coordenadora da RPPN Irmã Sheila, Érika Nogueira, ressaltou a importância da consciência ambiental. “Tentamos proteger a RPPN de diversas formas, mas o crescimento urbano tem trazido alguns problemas por conta disso. Temos um foco de trabalho visando esclarecer à população dos bairros vizinhos e da cidade sobre a necessidade da consciência ambiental. Nós todos temos compromisso com o planeta, com nossa própria casa e nossa vizinhança. Cada vez que jogarmos lixo, devemos repensar sobre o que consumimos, de modo a gerar menos lixo, além de tomar conta das áreas públicas para que elas sejam cada vez mais focadas e trabalhadas no que o próximo precisa. A RPPN e a Fundação Espírita Rodolfo Henriques agradecem e esperam uma parceria contínua com a Polícia Militar do Meio Ambiente e Trânsito, Comitê de Bacias Hidrográficas e a presença de todos neste trabalho”, destacou.
(Thomaz Júnior)
 



Recuperandos da APAC Manhuaçu participam de curso de classificação de cafés especiais

Recuperandos da APAC Manhuaçu (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) participaram de um novo treinamento direcionado à área d...