Por Monalisa Fagundes
História é o que não falta para contar sobre Manhuaçu. Ao começar da origem do nome Mayguaçu uma palavra Indigena que significa rio grande, numa designação dos Índios, os primeiros habitantes, ao no local. Os Índios Botocudos e Puris, da tribo Aimoré, tiveram muita relação no desenvolvimento da cidade. Mas o principal alicerce é certamente o café, produto que, desde então, faz a economia da cidade. Manhuaçu começou a ser reconhecida por tal riqueza, desde o Ciclo do Ouro, no Brasil Colônia.
As regiões de Ouro Preto, São João Del Rey, Mariana e Congonhas se baseavam na extração mineral, e para suprir a demanda dos mineradores, a Zona da Mata se dedicava aos produtos agrícolas
Os primeiros Bandeirantes, também conhecidos como sertanistas, vieram em busca dos índios para trabalharem como escravos nas fazendas da Capitania do Rio de Janeiro,
No início do século XIX, Domingos Fernandes Lana (foto ao lado), recebeu o título de desbravador de Manhuaçu, por estabelecer o comércio de poaia ou ipecacuanha e abriu caminho para diferentes locais da área.
Manhuaçu adotou o café como sua principal cultura, em 1830, quando a pecuária começou a se desdobrar para o interior do estado. Com isso, em 1822 e 1880, o número de habitantes da região saltou de 20 mil para 430 mil pessoas. Atualmente, a cidade é considerada a maior da micro-região com 629 Km2 de área total, e pólo econômico, abrigando mais de 71.561 habitantes, dados estimados em 2004. Emancipada em 5 de novembro de 1877, Manhuaçu só passou à condição de cidade alguns anos depois. Aos poucos, muitas coisas foram se modificando. Apesar desta transfiguração, ainda existem muitas casas antigas, o que faz da cidade um cenário romancista, que traz muitas histórias e que vem conquistando seu espaço geográfico a cada dia. Entre tantas modificações, algumas são inacreditáveis. (Revista MAIS, edição de novembro/2006)
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