Faleceu nesta quinta-feira, 21/08, o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador, Dr. Ruy Gripp. Ele residia em Alto Jequitibá. O Velório ocorre no Pavilhão APCE e o sepultamento será às 17h de hoje, no cemitério municipal.
Nascido em 04/07/1931, Ruy Gripp foi membro ativo do Rotary Club Manhumirim-Alto Jequitibá desde 1965, onde exerceu cargos de presidente e secretário; e da SMEA (Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos), da qual foi presidente. Ele dedicou-se, durante muitos anos, à proceder com a medição pluviométrica diária na região.
Foi colunista do Jornal Tribuna do Leste e participou de diversos programas de rádio, nas emissoras de Manhuaçu e de Manhumirim, destacando temas como cafeicultura, reflorestamento, meio ambiente, piscicultura, alimentos integrais e tantos outros, oportunizando importantes orientações aos agricultores da região.
Em nota, o Cientista Político, Rafael Gripp, neto do saudoso engenheiro agrônomo, destacou:
‘Hoje meu avô, Ruy Gripp, faleceu aos 94 anos. Um amigo, ao me enviar uma mensagem de sentimentos, lembrou que meu avô era para mim o meu maior ídolo. Quem me conhece sabe que isso é uma grande verdade. Sempre tive imenso orgulho de ser neto desse grande homem e, sempre que podia, fazia questão de fazer “propaganda” dele: do seu conhecimento, do seu site (sim, meu avô era moderno!), onde publicava muitos de seus artigos. Era, de fato, um homem à frente do seu tempo.
Saiu da pequena Alto Jequitibá, onde nasceu em 04 de julho de 1931, para cursar Engenharia Agronômica na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em Seropédica, onde se formou em 1956. Ingressou como fiscal do Banco do Brasil, onde se aposentou em 1990. Casou-se com Gilda Emery Gripp em 1963 e, juntos, tiveram três filhas: Valéria, Renata e Rogéria. Foi avô de quatro netos: Renato, Ruy, Carla e eu, Rafael. E ainda bisavô do pequeno Levi.
Ruy Gripp sempre foi um idealizador, um homem de grandes sonhos e projetos, sempre buscando o bem da comunidade e do próximo, levando conhecimento. Era um replicador de saberes. Em seus artigos, dizia que nada vinha apenas de sua cabeça, mas sempre dos bons livros. Ah, isso eu herdei dele… Aquela enorme biblioteca em sua casa me inspirou a querer ter a minha um dia. Aos poucos vou construindo, e espero semear — como na parábola do semeador — do mesmo modo que o senhor semeou.
Te amo e te amarei para sempre, vovô. Meu maior exemplo de esposo, pai, avô, bisavô, irmão, tio, sogro, amigo, profissional e cidadão. Orgulho de carregar seu sangue e seu sobrenome. Obrigado por tudo e por tanto!
Que Deus o receba na glória eterna’.
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