Importante acontecimento para o acesso ao saber e à memória
de Manhuaçu se consolidou na noite da última sexta-feira, 22/07, com a
reabertura oficial da Casa de Cultura ‘José Lins do Rego’, no Palácio da
Cultura Ilza Campos Sad, na Praça Carlos Roberto de Castro, na Baixada.
A solenidade realizada pela AML (Academia Manhuaçuense de
Letras) celebrou também os cem anos da primeira transmissão radiofônica no
Brasil e prestou homenagem à memória do saudoso Padre Júlio Pessoa Franco, em
razão dos quatro anos de seu falecimento. Entre os presentes, o Superior da
Congregação dos Missionários Sacramentinos, Padre José Raimundo da Costa (Padre
Mundinho), e da Presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Celeste, além
de expressiva participação de convidados e de radialistas. A animação musical
ficou por conta dos jovens músicos manhuaçuenses, Estevam e Clara.
Na abertura, o Presidente da AML, SJ de Moraes, acompanhado
do Vice-presidente, Dr. Sérgio Alvim, e demais acadêmicos evidenciaram os cem
anos da primeira transmissão radiofônica do Brasil: o discurso do então
Presidente da República, Epitácio Pessoa, no centenário da Independência, em
1922. Para abrilhantar esta iniciativa, aparelhos antigos de rádio, LPs e
outros equipamentos foram expostos no salão da Casa de Cultura, atraindo
olhares curiosos dos convidados.
Na véspera desta solenidade, quinta-feira, 21, completou
quatro anos a despedida ao saudoso Padre Júlio Pessoa Franco. Neste contexto, a
memória do saudoso sacerdote, e, em razão de sua dedicação por décadas à
comunicação em rádio e jornal na região, homenagem especial foi prestada à sua
memória.
Entre os presentes, radialistas que trabalharam junto com o
saudoso homenageado, como os comunicadores SJ de Moraes (Presidente da AML),
Wantuil Ferreira, José Maria de Morais, Eduardo Satil, Téo Nazaré, Thomaz
Júnior e Senisi Rocha, que, na ocasião, trouxeram emocionantes relatos sobre as
positivas experiências vivenciadas com saudoso sacerdote empreendedor.
O Radialista SJ de Moraes, Presidente da Academia
Manhuaçuense de Letras, relatou a importância do funcionamento do Palácio de
Cultura para a população e os esforços realizados para tornar realidade este
sonho antigo: a abertura das portas para o atendimento ao público.
Para esta reabertura, a Academia Manhuaçuense de Letras contou com apoio da Prefeitura de Manhuaçu, que disponibilizou funcionária que permanecerá no recinto para atender a população, de segunda à sexta-feira, de 8h às 11h e de 13h as 16h. Além disto, o imóvel passou por ampla reforma e adaptação para atendimento às vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiros.
(Thomaz Júnior/ Thais Fotógrafa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário