Estão
sendo investigados dois casos de pacientes picados pelo carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) e que foram
internados em Manhuaçu. Trata-se de um casal. Um deles faleceu, embora já
estivesse contaminado com dengue, e, a mulher, que chegou a ser internada, teve
alta recentemente.
A
residência do casal fica próxima à margem do Rio Manhuaçu, local onde se percebe
com mais frequência a existência do carrapato. No caso deste casal, tem-se a
informação de que o homem recentemente falecido tinha diversas picadas pelo
corpo.
A
esposa passou mal após o sepultamento do marido. Como havia marcas de picada de
carrapato nela, levantou-se a suspeita de febre maculosa. Ela chegou a ser
internada, mas teve alta, após serem feitas a medicação e a coleta de exames.
Agora, aguarda-se o resultado.
De
acordo com a Vigilância Ambiental, não se tem o registro desta doença há mais
de um ano em Manhuaçu. No entanto, conta que a febre maculosa é uma doença
presente na região, embora não seja frequente.
O
carrapato estrela, vetor da doença, é encontrado na região e se reproduz neste período
mais seco do ano. Com isto, é preciso ter mais cuidado.
Quem
precisa estar em áreas de vegetação como as margens do rio ou onde se percebe a
presença de capivaras, devem ficar mais atentos.
As
capivaras são hospedeiras dos carrapatos-estrela. Quando um carrapato infectado
pica o animal, a capivara provavelmente contaminará outros carrapatos que a
picarem, multiplicando os vetores desta doença.
Quem
circula ou precisa permanecer em áreas próximas a cursos d’água deve checar o
corpo com frequência para, no caso de constatar a presença do carrapato,
retirá-lo preferencialmente antes de duas horas e de forma atenta a alguns
procedimentos.
Não
se deve puxar o carrapato da pele. A pessoa deve pegar um pedaço de algodão
embebido em álcool, passar sobre o carrapato, para que ele se solte sozinho. Aconselha-se
utilizar pinça para rotacionar o animal e depois puxá-lo. Além de facilitar a
retirada, isto minimiza riscos de a quelícera do animal permanecer na pele.
O
setor de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Manhuaçu, acompanha os
casos e monitora a região onde ocorreram as picadas.
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