Pessoas que anteriormente viviam enclausuradas em hospitais
psiquiátricos, agora, podem conviver em sociedade e, assim, contar com um
tratamento mais próximo de seus familiares. Com esta proposta de
desinstitucionalização do portador de sofrimento psíquico e a gradual
implementação de serviços de Saúde em meio aberto, o CAPS (Centro de Atenção
Psicossocial) tem tido grandes avanços no país, especialmente em Manhumirim. Sob
a coordenação da Assistente Social Geisa Santos, está em andamento o Projeto
Conceito de Família, envolvendo usuários e seus entes queridos em importante
trabalho de aproximação e convivência.
Em Manhumirim, são atendidos, em média, 160 usuários, com oficinas e
diversas atividades desenvolvidas por uma equipe de profissionais devidamente
capacitada. O CAPS é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, sendo
local de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos
mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes e demais quadros que
justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e
promotor da vida.
De forma consistente e respeitando o ritmo de cada usuário, este projeto
prossegue, e, apresenta resultados positivos. Na recente reunião com as
famílias, foram dados esclarecimentos importantes sobre o que é o CAPS, o seu
funcionamento e a necessidade da participação ativa dos parentes dos usuários
nas ações da instituição.
Destaca-se ainda, entre as atividades desenvolvidas pelo CAPS I/
Manhumirim, direcionadas ao estímulo da socialização dos usuários, o
estabelecimento de calendário festivo anual – como a comemoração de festas
típicas como o carnaval, festa junina e Natal, entre outras -, as apresentações
realizadas em eventos e conferências e o carinho dos profissionais que ali
trabalham, com total dedicação e constante atualização de seus conhecimentos,
buscando verdadeira inclusão e convívio social entre usuários e sociedade.

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