Engenheiro Agrônomo Ruy Gripp
No Informativo "Alimentação Macrobiótica" do Major Intendente Suzeney de Figueiredo Neves da Academia da Força Aérea, adquirido em 1987, que reproduzimos abaixo, lemos "Apresentação: As informações aqui representadas, foram extraídas do livro "Altemativas de Alimentação de Paulo Eiró Gonçalves, médico conceituado e estudioso na área da alimentação.
Este livro é prefaciado pelo Dr. JE Dutra de Oliveira, professor Titular de Clínica Médica e Chefe da Disciplina Nutrição da Faculdade de Medicina da USP no Campus de Ribeirão Preto, e Presidente eleito da União Internacional da Ciência da Nutrição (Associação mundial mais importante nesta área).
Uma das alternativas apresentada neste livro é a Alimentação Macrobiótica. Para escrever sobre a Macrobiótica, o Dr. Eiró Gonçalves, sabiamente escolheu o Dr. Henrique Smith.
O Dr. Henrique Smith é médico especializado em cirurgia Geral e Ginecologia, professor universitário, com um "curriculum vitae” bastante extenso, realizou como cirurgião mais de 30.000 operações, e é macrobiótico há mais de 20 anos.
O Dr. Smith, aos 55 anos, tivera três infartos e após visitar países da Europa em busca de sua cura, sem conseguir, passou a adotar o regime macrobiótico.
Com a primeira dieta de dez dias comendo exclusivamente arroz integral verificou que seu estado estava aliviado e promissor. Prosseguindo na dieta Macrobiótica, salvou-se. E desde então, passou a receitar alimentos ao invés de medicamentos que ele próprio alcançou. Concretizando assim os ensinamentos de Hipócrates, o pai da medicina: "Faça do Alimento o teu Remédio e um Remédio do teu Alimento”.
O Dr. Henrique Smith alia assim, seus conhecimentos e sua experiência em medicina ao conhecimento do valor dos cereais integrais, , à relação sódio-potássio no metabolismo e ao equilíbrio alimentar na desintoxicação e na cura do indivíduo.
Ele, hoje, pode apresentar fichas de centenas de pessoas que estiveram doentes e se curaram de câncer, artrite reumatoide, artrose reumatoide, lepra, cegueira, diabete, mal de Parkinson, mal de Chagas, mal de Hodgkins, catarata, Síndrome de Joingrin, ictiose e outras doenças não curadas pela via medicamentosa.
Dr. Smith merece ser visitado por médicos e consulentes em seu consultório em São Paulo, na rua Itapeva nº 518, 8º andar, telefone 288.4364 Suzeney de Figueiredo Neves Maj Int ERA.
ALIMENTAÇÃO MACROBIÓTICA - Henrique Smith, Introdução: Macrobiótica é, no dizer do Dr. George Ohsawa, o introdutor dessa filosofia no Ocidente, a "arte de longevidade e do rejuvenescimento". Vem de macro - maior e bio - vida. Essa filosofia milenar, baseia-se na dualidade dos opostos, dos contrários, dos antagônicos, dita a filosofia do Princípio Único: duas forças iguais repelem-se e contrárias se atraem. Não nos move o intuito de fazer proselitismo e sim conscientizar aqueles os seus ensinamentos.
A Macrobiótica é para uma elite que pensa e que se aprofunda pelo estudo. Há os que se dizem macrobióticos só porque usam e comem os produtos integrais e macrobióticos. Só serão verdadeiramente iniciados nessa filosofia os que se aprofundam na filosofia do Princípio Único. Sendo ela um sistema vida, não poderão classificá-la como uma altemativa de alimentação e sim, uma filosofia, pois é preciso aprender como dormir, como acordar, como se vestir, qual o banho que deverá tomar, como deverá ser a primeira refeição matinal, o que deverá comer no almoço e jantar, quais os líquidos a ingerir, etc.
Classificam-se como alternativa de alimentação o vegetarianismo, o naturismo e as alimentações tradicionais. É aconselhável aos que pretendem seguir a Macrobiótica procurar ler o mais possível os livros básicos que encontrarão as bibliografias registradas no final deste trabalho, e então concluir se devem ou não adotá-la, pois a Macrobiótica é um sistema permanente e não temporário. Existem muitas maneiras de iniciá-la de acordo com o estado geral do indivíduo, estado esse físico, psíquico ou mental.
Os nutricionistas, em sua totalidade, dão importância a valor nutritivo, calorias etc, enquanto que os macrobióticos valorizam o poder energético dos alimentos, baseados na lei imutável do chamado Princípio Único, lei do Yin e Yang, que se concretiza, no final, no Zen que é o equilíbrio.
O exclusivismo é totalmente banido da filosofia da Macrobiótica, nada é proibido - sua finalidade é desligar-se dos alimentos em si, comer o que menos mal possa fazer. Pode-se, (não se deve) consumir carnes se se julgar necessário, mas é mau fazê-lo numa alimentação cotidiana.
Um verdadeiro macrobiótico é, afinal, totalmente livre; deve poder viver e se alimentar, não importa em que condições ele transmita sua conveniência pelas técnicas apropriadas dos alimentos mais contrários. Isso não deve fazê-lo esquecer-se de que a pequena quantidade é muito eficaz em fisiologia e que uma pequena dose cada dia, de um alimento destruidor, arruina a saúde mais certamente que o almoço ou jantar gastronômico de um dia de festa, que não causa mais do que um problema passageiro.
Publicado no Jornal Tribuna do Leste, impresso, em 11 de agosto de 2013, p. 21.
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