Medição de radiação das torres de telefonia celular em Manhuaçu

Vereadores e representantes das operadoras de telefonia acompanham medição

Com três torres de telefonia celular atendendo a quatro operadoras (uma das torres é compartilhada entre duas empresas), o Bairro N. Sra. Aparecida foi analisado em vários pontos por equipamento medidor de radiação eletromagnética, na tarde desta quinta-feira, 04/06.
No procedimento realizado por especialistas do setor, houve acompanhamento de autoridades locais e representantes de segmentos sociais de Manhuaçu. Entre eles, o Presidente da Câmara, Vereador Antônio Carlos Xavier da Gama (Toninho Gama); Professor da Escola de Engenharia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Dr. José Osvaldo Saldanha Paulino - Especialista em Compatibilidade Eletromagnética-; Vereadores Nelci Alves Gomes (Teté, Jorge Augusto (Jorge do Ibéria), Gedival Bittencourt Breder, Juarez Cleres Elói e Maria Imaculada Dutra Dornelas; representantes das empresas de telefonia celular: Dra. Svetlana Maria de Miranda (Claro), Dr. Eduardo Braga de Oliveira (Oi), Dr. Cláudio Castro (Vivo) e Dr. Adelmo Zoroastro Machado (TIM); Presidente do Coamma (Conselho das Associações de Moradores de Manhuaçu), Vasco Fernando Motta Rodrigues, e o líder comunitário do B. Nossa Senhora Aparecida, Ronaldo Gomes (Ronaldinho), além de assessores da Casa Legislativa.

A medição

A medição da radiação foi realizada por Dr. Eduardo H. Braga de Oliveira, profissional contratado pela OI, uma das empresas de telefonia celular que possuem torre instalada na parte alta do bairro.
O procedimento também foi assistido minuciosamente pelo especialista Dr. José Osvaldo Saldanha Paulino (UFMG), convidado pela Câmara de Vereadores exclusivamente para esta ocasião.
O professor da Universidade Federal de Minas Gerais também elaborará laudo técnico, expondo as observações e estudos feitos, além das conclusões desta medição.
A previsão é de que estes resultados sejam apresentados nos próximos dias à comunidade manhuaçuense.

Proximidade das torres

Em entrevista, Professor Saldanha explicou que, normalmente, as torres emitem baixo índice de radiação e que a proximidade com as residências não exercem tanto risco à saúde humana, como se imagina, na maioria das vezes.
O Especialista compara dizendo que ‘é como o farol de um carro: se você está embaixo dele, será menos iluminado que alguém que esteja à sua frente’.
Outra comparação feita pelo especialista evidenciou a altura das torres. ‘Uma torre alta com baixa radiação oferecerá menos riscos que uma torre baixa com maior radiação’, explicou.
Sobre a proximidade de duas ou três torres – como acontece no B. N. Sra. Aparecida-, Dr. Saldanha reforçou a necessidade da mediação in loco, devido à soma da radiação, mesmo que baixa, de cada uma das torres.

Vereadores acompanham

O Presidente da Câmara, Toninho Gama, relatou que o posicionamento das torres na área urbana, a radiação emitida por cada uma, enfim, todos os procedimentos relacionados à regulamentação dos serviços de telefonia celular e a documentação exigida para o licenciamento ambiental são previstos em Legislação Federal. Cabe, portanto, às empresas operadoras esta adequação.
Toninho Gama reforçou que a Câmara Municipal acompanha de perto este assunto devido à preocupação que o mesmo tem despertado na população.
(Thomaz Júnior)
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