Recursos provenientes do Funcafé – Retenção (Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira) estão sendo disponibilizados aos cafeicultores,
por meio do Banco do Brasil. O produtor interessado no financiamento efetua a estocagem
do café e tem acesso ao financiamento com juros acessíveis.
Os recursos do Funcafé –
Retenção podem ser obtidos a partir da estocagem oriunda das safras 2000/2001 e
2001/2002. A partir daí, o produtor tem acesso ao correspondente de até 90% do
valor de referência, que varia de acordo com a classificação do café.
O laudo de classificação é
elaborado por um serviço especializado, de confiança da agência bancária. A
quitação do financiamento pode ser realizada em até dezoito meses com juros
efetivos de 9,5% ao ano (este valor corresponde a taxa nominal de 9,11% ao
ano).
O prazo para a inscrição dos
cafeicultores vai até dia 30 de novembro.
O café penhorado pode ser
armazenado em armazéns administrados pela CONAB, CASEMG e armazéns conveniados
/ credenciados pelo Banco do Brasil.

As despesas com a estocagem são
as seguintes: nos primeiros trinta dias, o cafeicultor paga R$ 0,72 (Setenta e
dois centavos) por saca, nos meses seguintes o valor cai para R$ 0,46 (Quarenta
e seis centavos) saca/mês. Já no último mês de armazenamento o valor é de R$
0,51 (Cinqüenta e um centavos). Os valores mencionados incluem o seguro do
café.
Geralda destaca que, mesmo
havendo estas despesas com a estocagem, a utilização de recursos do Funcafé –
Retenção pode ser considerada uma alternativa interessante. Isto, devido as
facilidades de pagamento e a oportunidade poder negociar melhor o café
produzido.
O Banco do Brasil de Manhuaçu
conta com equipe especializada para atender aos produtores, na sala de
Agronegócios no interior da agência.
(Thomaz
Júnior)
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