Durante
toda a tarde deste sábado, 26/09, a UBA (União Bancária Atlética de Manhuaçu)
realizou a eleição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do clube. Puderam votar
associados em dia com a taxa de manutenção.
O
Presidente da UBA Haviland Lucindo Leite, acompanhado do Vice, Maicko Côrtes, e
demais membros da Diretoria Executiva também estiveram presentes, acompanhando
os trabalhos de acolhimento aos associados neste importante ato realizado pelo
clube.
As
eleições dos conselhos deste ano foram postergadas em razão da pandemia do
COVID-19. A Assembleia Geral para este fim foi então redefinida para este
sábado, na sede social do clube situado às margens da rodovia BR 262, km 40, no
Bairro Ponte da Aldeia.
Com
início ao meio-dia e término às 17h, os trabalhos de votação obedeceram a todos
os protocolos em prevenção ao coronavírus, como distanciamento, uso de máscara
e disponibilizando álcool em gel.
A
ordem dos inscritos na cédula de votação foi por ordem de inscrição. Houve
expressivo comparecimento dos associados.
Os
vinte membros eleitos para integrar o Conselho Deliberativo foram: Glaucinei
Bahia, Ronaldo Carlos, Marlon Sales, Ozimar Bonifácio, Rondinelle Amorim, Miqueias
Gabrig, Marcos Vinícius, Nei Carlos, Adenilson Braga de Souza, Geovane Mendes, Vinicius
de Oliveira, Gerson Ribeiro, Juarez Gomes, Rodrigo Brant, Geraldo Pires, Edmar
Brito, Sandro Tavares, Willian Mendes, Sérgio Camilo e Abraão Prado.
Para
o Conselho Fiscal, foram eleitos: Paulo Roberto Barbosa, Robson Luiz de Fúcio e
Áureo Adriano da Silva.
A Prefeitura de
Manhuaçu reestrutura mais uma ponte afetada pela enchente que ocorreu este ano
na cidade, com a instalação de modernas luminárias e iluminação em LED.
Trata-se da ponte Raymundo Lemos, localizada na Rua Faustino Amâncio, próxima
ao Estádio JK.
As melhorias foram
realizadas com recurso próprio do município e contam com o trabalho intenso das
equipes da Administração Municipal, especialmente das Secretarias de
Planejamento, Obras e do SAMAL.
Já neste final de
semana, moradores, pedestres e motoristas que transitam pela Rua Faustino
Amâncio perceberam os ganhos de claridade que houve com a nova iluminação da
ponte, o que reforça também a segurança pública do local.
Sobre a recuperação
de pontes, a Secretária de Planejamento, Dra. Anna Carulina, pontua que outras
seis pontes e uma passarela (B. Vila Deolinda) foram reestruturadas com
proteção lateral e iluminação, estas com recurso da Defesa Civil Nacional e
complemento do município.
O Secretário de
Obras, Eduardo Ribeiro, destaca que, nas comunidades rurais, três pontes foram
concluídas e outras dez estão com obras em execução.
No caso específico da
ponte da Rua Faustino Amâncio, não houve a necessidade de instalar a nova
proteção lateral, como ocorreu com as outras pontes afetadas da cidade. No
entanto, foram realizados serviços de restauração da estrutura existente e a
total substituição das luminárias.
Durante
o final de semana e também nesta segunda-feira, 14/09, a Prefeitura de Manhuaçu
deu continuidade às obras de recapeamento asfáltico na cidade, desta vez com os
serviços sendo realizados na área central.
Entre
os locais que receberam o novo asfalto, a Praça 05 de Novembro, a Rua Dr. José
Fernandes e todo o entorno da Praça Cordovil Pinto Coelho.
Como
são áreas de grande movimentação de pessoas e veículos, as obras ocorreram no
final de semana, visando menor impacto no trânsito.
A
execução destas obras integra o Projeto da Administração Municipal que trata do
recapeamento de 64 ruas de Manhuaçu, totalizando 18 km de asfalto quente.
Equipes
das Secretarias de Planejamento e de Obras, SAAE, SAMAL e Departamento M. de
Trânsito dão suporte aos trabalhos realizados, além do acompanhamento diário e
total destas atividades de melhoria na infraestrutura urbana.
Com
a enchente ocorrida no início do ano, diversas ruas tiveram a pavimentação
afetada com a força das águas e lama decorrentes da inundação.
Na
busca de soluções para estes danos, a Prefeitura de Manhuaçu obteve recurso
junto ao FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) da Caixa
Econômica, ainda da pandemia do coronavírus, e realiza as obras.
Nesta edição do Vídeo da Semana, informações sobre
adiamentos de eleições municipais na História recente do Brasil. Além da
marcação de nova data para as votações deste ano (15 e 29 de novembro),
destaca-se que outros dois episódios foram registrados no país, nos últimos
quarenta anos (1980 e 1986).
Em sintonia com a data de hoje, 04/09, há exatos quarenta
anos – 04 de setembro de 1980 -, o Congresso Nacional aprovava emenda de nº 14,
da Arena, de autoria do então Deputado Anísio de Souza (GO), que solicitava o
adiamento das eleições municipais previstas para o final daquele ano para dois
anos à frente, em 1982.
Sobre este adiamento, Dr. Rogério Tadeu Romano,
Procurador Regional da República aposentado, Professor de Processo Penal e
Direito Penal e Advogado relata que ‘em 1980, durante o governo do general João
Figueiredo, a justificativa oficial para o adiamento era a de que não havia
tempo suficiente para que os partidos cumprissem antes da eleição todas as
formalidades previstas na reforma partidária de 1979, que permitiu a existência
de mais partidos além da Arena e do MDB, as duas únicas legendas legalizadas
durante a maior parte da ditadura.
Com a novidade, surgiram legendas como PT, PDT e
Partido Popular, além de ter sido recriado o PTB.
Pela proposta, apresentada pelo deputado federal
goiano Anísio de Sousa, os prefeitos e vereadores eleitos em 1976, que deveriam
ter o mandato encerrado no início de 1981, teriam sua permanência no cargo
prorrogada por mais dois anos.
Presidente da República, em 1980, General João Figueiredo.
Na História recente do Brasil, foram duas eleições
municipais canceladas: as de 1980 e 1986. O aval do Congresso foi dado porque
vivíamos uma ditadura.
Os prefeitos eleitos (os de capitais e de áreas
consideradas de segurança nacional eram nomeados pelos governadores) em 1976
tiveram o mandato prorrogado até o fim de 1982. Naquele ano houve eleição, mas
os novos prefeitos e vereadores ficaram até 1988 por força do cancelamento do
pleito de 1986.
Foram duas emendas constitucionais.
A primeira, de número 14, deu respaldo ao temor do
governo militar de uma derrota em 1980, cujo estratagema era deixar os
prefeitos mais dois anos a fim de que eles ajudassem nas campanhas dos
governadores aliados ao regime.
Não foi suficiente.
Em junho de 1982, nova emenda (22), além de
instituir mandato de seis anos no âmbito municipal, criou o voto vinculado para
todos os cargos em jogo (deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos,
vereadores e governadores) na eleição de novembro do mesmo ano.
O pretexto, a extinção do bipartidarismo em 1979. A
real intenção, atrelar o voto à força política dos ocupantes de postos no
Executivo, então majoritariamente do PDS, sucedâneo da Arena'.
Na
Prefeitura de Manhuaçu
No dia 31 de Janeiro de 1977, tomava posse como Prefeito, Camillo Felipe Nacif,
sucedendo o então Prefeito Getúlio Alves Vargas.
Com o
adiamento das eleições, ele exerceu mandato no Executivo Municipal por seis
anos, até o final de janeiro 1983.
Na Câmara de Manhuaçu:
Antônio Teodoro Dutra, Ismar Estanislau, Altair
Moreira Bastos, Ari Paulo Prata, Eli Teixeira da Costa, Francisco Lúcio de
Assis, Gabriel Lacerda de Castro, Geraldo Damasceno Cerqueira, José Braga de
Oliveira, José Luiz da Costa, José Romualdo de Aquino, José Sahid Chequer, José
Teixeira de Almeida, Jurandir Dornelas Sette e Lamir Moreira Bastos.
(Fonte:
Atas e Registros da Câmara M. de Manhuaçu,
https://jus.com.br/artigos/81445/o-adiamento-das-eleicoes-municipais, acesso em
03/09/2020
https://blogdothomazjr.blogspot.com/2015/03/historia-de-manhuacu-camara-de_89.html)