terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pereira da Viola se apresenta em Manhuaçu


O cantor Pereira da Viola se apresentou na noite desta sexta-feira, 21/09, no Recanto Papa Pizza, em Manhuaçu. Acompanhado do irmão caçula Dito, Pereira trouxe um repertório especial, tocando grandes sucessos.
Mineiro, natural de São Julião, no Vale do Mucuri, no Norte do Estado, Pereira da Viola possui trajetória de trabalho marcada por grandes sucessos e turnês internacionais em países europeus.
Com seu jeito simples e esplêndido domínio do instrumento musical, Pereira da Viola divulga a cultura musical brasileira, por meio da viola caipira, por onde quer que vá.
Durante o show, o artista cantou e tocou composições próprias, músicas de outros grandes artistas e arranjos personalizados para o Hino Nacional Brasileiro e o Bolero de Ravel. Em espetáculo muito animado, o cantor demonstrou grande simpatia e total interação com o público na cidade.
 (Thomaz Júnior)
 

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Guerrilha do Caparaó: professor da região publica artigo em revista de circulação nacional


Artigo relata Guerrilha da Caparaó sob a ótica dos moradores

A publicação de artigo especial sobre a Guerrilha do Caparaó na Revista História da Biblioteca Nacional (Ed. 23, ago. 2007, p.p. 80-84) concede aos pesquisadores e à população um conhecimento mais amplo sobre o que foi este movimento de resistência armada acontecido há 40 anos.
De autoria do Professor Plínio Ferreira Guimarães, natural de Lajinha e que atualmente mora em Manhuaçu, o artigo intitulado 'Socorro, os comunistas chegaram!' retrata a guerrilha por um outro ângulo: a percepção dos moradores que residiam em Alto Caparaó na época em que tudo aconteceu. ‘A Guerrilha do Caparaó durante muito tempo ficou esquecida. No livro de José Caldas, foi realizado um trabalho excelente onde ex-guerrilheiros e militares foram localizados, resultando em um trabalho fantástico. [...] Em meu artigo, busquei registrar a guerrilha a partir da visão que os moradores do lugar tinham deste movimento. Ou seja, qual era a concepção que eles tinham; o medo dos comunistas no alto da serra e das pessoas estranhas que lá apareciam; a constatação de helicópteros militares sobrevoando o local, enfim, todos estes acontecimentos que mudaram drasticamente o cotidiano da população’, relatou.
Em entrevista, Plínio mencionou a satisfação de ter o artigo publicado na revista de circulação nacional. 'É um orgulho, uma felicidade enorme ver meu trabalho. Na verdade, este artigo é parte de minha dissertação. É uma revista respeitada, feita por historiadores e pessoas de renome que fazem parte do conselho editorial, além de ser uma revista de circulação nacional', destacou.
Ao ser perguntado sobre o quanto o tema do artigo é conhecido em sala de aula e como o mesmo é trabalhado com os estudantes, o professor explicou que para muitos alunos o assunto é pouco conhecido. 'Nas escolas, muitos jovens nunca tinham ouvido falar que um movimento de resistência armada contra a ditadura militar havia acontecido aqui. Alguns outros tinham noção do fato. Em sala, nós direcionamos as aulas de modo também a analisar o impacto da guerrilha na região”, esclareceu o Professor.
Plínio ministra aulas no Colégio Objetivo, em cursos da UNEC/Facig, EE de Martins Soares e no Seminário de Manhumirim – cidade onde residiu durante vários anos-. A dissertação de sua autoria tem como título: 'Caparaó, a lembrança do medo: a memória dos moradores da região da Serra do Caparaó sobre o primeiro movimento de luta armada contra a Ditadura Militar – A Guerrilha de Caparaó” (UFJF, 2006).
(Thomaz Júnior) #cidadesdocafe 


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